Quanto aos códigos das relações materiais sociais temos os seguintes níveis: 1- Espiritual.......2 - Sexual.........3- Social.....4- Pater.,....5- Mater... ....aquilo que praticamos em nome da mãe;.,..
Pq ela(Marina) não é a tal "nova apolítica", muito pelo contrário! O marinismo fará aumentar e muito a homofobia. Sem apoio nos movimentos sociais e sem partido, o marinismo flertará com o fascismo. E ainda tem gente que duvida disso. Gente, por favor, Marina não!!!
EM EVENTO DO ITAÚ, MARINA PROMETE REFORMAS LIBERAIS
Equipe de Marina Silva se reuniu com investidores a convite do Itaú BBA, que tem entre seus sócios Neca Setúbal, responsável pelo programa de governo da candidata; acompanhado de Álvaro de Souza, ex-presidente do Citibank, e Bazileu Margarido, um dos tesoureiros da campanha, o coordenador Walter Feldman reforçou a promessa de dar autonomia ao Banco Central; garantiu ainda reformas tributária, com simplificação do sistema de impostos, e administrativa, com redução de ministérios e de cargos comissionados
27 DE AGOSTO DE 2014 ÀS 06:15
247 – Focado em se aproximar do agronegócio e do setor financeiro, o comitê de Marina Silva tem redobrado encontros com grandes nomes da aérea.
Nesta terça-feira, o grupo da presidenciável do PSB se reuniu com investidores nacionais e estrangeiros em evento realizado a convite do Itaú BBA, braço de investimentos do banco Itaú, que tem entre seus sócios Neca Setúbal, responsável pelo programa de governo da candidata.
Acompanhado de Álvaro de Souza, ex-presidente do Citibank, e Bazileu Margarido, um dos tesoureiros da campanha, o coordenador Walter Feldman reforçou a promessa de reformas liberais, com mais autonomia ao Banco Central por meio de lei.
Também garantiu o comprimento de promessas de Eduardo Campos (PSB) com reformas tributária, com simplificação do sistema de impostos, e administrativa, com redução de ministérios e de cargos comissionados.
Feldman prometeu ainda que governo Marina será do diálogo e montará uma equipe com nomes também de "PT, PSDB, PMDB, PDT e outros".
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119- Nassif: De Rui Barbosa a André Lara: O papel dos cabeças de planilha
Isso você não viu nas manchetes das Globos, Folhas, Vejas e Estadões:
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Além do plebiscito, outra pia onde ela poderá lavar as mãos é o Congresso Nacional que, como sabemos, não é nenhum pouco laico e não será Marina que fará os nobres deputados da bancada evangélica aprovar isso que ela diz defender. Por isso repito, vou adotar a política econômica como único critério para escolher meu candidto, vou ver quem está com quem e, como já sei, já me decidi por Dilma que, na questão LGBT, fez o que pode fazer através da Coordenação Geral de Promoção dos Direitos de LGBT, poderia ter feito mais mas, com este Congresso, quem mesmo poderá fazer? Marina Silva? Hum...:
Créditos: Gabriel Tôrres/CT
Coordenador dos Direitos LGBT esteve em Teresina e falou sobre homofobia
Crimes têm acontecido quando a sociedade se sente autorizada a corrigir a orientação sexual na faca
Autor: Claryanna Alves
Créditos: Gabriel Tôrres/CTGustavo Bernardes
Gustavo Bernardes é Coordenador Geral de Promoção de Direitos LGBT na Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. O coordenador esteve em Teresina para acompanhar e prestar solidariedade a Marinalva Santana, uma das fundadoras do grupo Matizes que sofreu recentemente uma ameaça do grupo neonazista que se autointitula Irmandade Homofóbica. Na ocasião, Gustavo concedeu entrevista ao Capital Teresina sobre o caso e a realidade nacional LGBT.
Capital Teresina: Antes de ocupar esse cargo, o senhor já trabalhava com direitos humanos e o público LGBT?
Gustavo Bernardes: Sou formado em direito e trabalhava como advogado. Trabalhava no movimento LGBT no Rio Grande do Sul dos Direitos Humanos. Dava assessoria jurídica gratuita para pessoas vítimas de discriminação e preconceito. Foi a partir desse trabalho que fui convidado para ir à Brasília coordenar a Coordenação Geral de Promoção dos Direitos LGBT. Então, por sete anos fiz o trabalho de assessoria jurídica com ajuda do Governo Federal, pois tínhamos um projeto aprovado pelo Governo para que pudéssemos fazer esse tipo de atendimento jurídico.
Como funciona a Coordenação Geral de Promoção dos Direitos LGBT?
É uma coordenação que foi criada em 2009 com a alteração da lei que organizava a Secretaria de Direitos Humanos. Não existia até então esse setor dentro da Secretaria. É vinculado a Secretaria de Proteção e Defesa dos Direitos Humanos. Foi criada a partir da demanda das conferencias nacionais LGBT porque o movimento entendeu que deveria existir um órgão para gerenciar políticas no Governo Federal de forma transversal, abrangendo várias áreas da sociedade. Então, nós estamos vinculados à presidência da república justamente para fazer essa transversalização da temáticas, pois não são só os Direitos Humanos que tratam da questão LGBT, é a educação, a saúde, o Ministério da Cultura e em outros setores do governo. Então, a Secretaria fica, mais ou menos, centralizando e acompanhando o desenvolvimento de ações nos outros ministérios. Nós centralizamos dentro do Governo Federal a discussão dessa temática e a implementação de políticas públicas para essa população. Eu também sou presidente do Conselho Nacional LGBT atualmente. A vaga por um ano foi do governo e agora, no final do mês, nós teremos que fazer uma troca de presidente porque um ano fica um governo e um ano fica a sociedade civil. Eu fiquei durante esse ano e agora entra a sociedade civil para a presidência e o governo com a vice-presidência.
Foto: Gabriel Tôrres/CT
Qual é a realidade atual de crimes praticados por motivos homofóbicos?
Essa questão da violência contra a população LGBT tem uma questão fundamental que é a questão de gênero. A violência se dá, basicamente, por um ódio por um homem ser mais feminino ou de uma lésbica ter um relacionamento com outra mulher, a questão de gênero é determinante nessa violência. Então, como temos uma violência muito grave contra as mulheres no Brasil, isso também se repercute na temática LGBT. É claro que nós temos avançado bastante nos últimos dez anos nos direitos de algumas minorias como LGBT, negros e negras, mulheres; isso gera uma reação e a reação dessa população que não aceita que sejam reconhecidos os direitos dessas minorias tem sido a violência. Nós acreditamos que parte dessa violência é uma reação às conquistas que têm sido alcançadas pela população LGBT. Mas é claro que tem outras motivações de ordem histórica. Durante 500 anos o Brasil não teve atenção para as minorias, as minorias foram relegadas a um papel subalterno ou marginal e isso começa a ser resgatado nos últimos dez anos. A reação tem sido a pior possível e nós estamos preparados com o governo para responder a altura essas reação, que é a punição através da justiça.
Que ações são realizadas para combater esse tipo de violência?
Nós criamos o sistema nacional LGBT que começa a ser fomentado. Estamos apoiando centros de referencia e centros de promoção e defesa da população LGBT para que essa população tenha acessos a advogados, assistentes sociais e psicólogos para suportar essas violências e, também, estamos fazendo um trabalho com a Secretaria de Segurança dos Estados para que capacitem agentes de segurança pública para que estejam preparados. Não é uma coisa que vamos conseguir terminar em tempo curto, precisamos de investimentos do Estado a médio/longo prazo para que tenhamos um resultado a curto, médio e longo prazo de redução. Precisamos mudar uma cultura que ainda é muito machista, sexista, misógina. Precisamos da parceria com os municípios para enfrentarmos esse tipo de violência. A democracia não significa ditadura da maioria, democracia significa também reconhecer os direitos das minorias.
Foto: Gabriel Tôrres/CT
Existe um monitoramento de crimes motivados pela homofobia?
Temos um relatório pioneiro na America Latina com relação à violência LGBT. O Brasil foi o primeiro país da America Latina a produzir um relatório sobre esse assunto, seguindo também uma orientação da ONU (Organização das Nações Unidas) de que esses relatórios fossem produzidos. Fizemos o primeiro em 2011, o segundo em 2012 e agora estamos lançando o terceiro relatório, o de 2013. Nós temos visto um crescimento da violência contra essa população LGBT. Há alguns Estados que se destacam nessa violência. Em números de denuncia proporcional a população, o Piauí está em quinto lugar no número de crimes de ódio motivados pela homofobia. Mas os Estados que temos os números de mais graves são Alagoas e Paraíba. Temos, motivados por essas pesquisas, no Piauí, Paraíba e Alagoas investindo em projetos de combate a homofobia.
Foto: Gabriel Tôrres/CT
Como você analisa as atividades no Congresso Nacional nos últimos anos?
Acho que nenhum tema que envolve direitos humanos consegue um consenso dentro do Congresso Nacional. Isso acontece porque os temas dos direitos humanos mexem com conceitos morais o que, muitas vezes, não conseguimos um posicionamento linear dos parlamentares. Essa não é uma questão política, é muitas vezes uma questão de valores que mexem muito com as pessoas e elas muitas vezes não conseguem distinguir os seus posicionamentos privados dos posicionamentos públicos. Acho também que ainda temos muito a tradição de intervenção do Estado na vida das pessoas, de não dar autonomia para as pessoas, que é herança de uma ditadura militar que intervinha na vida das pessoas, que tomava todo cidadão como suspeito. Para rompermos com essa lógica de 20 nos de forma brutal pela ditadura militar leva um tempo para que se adquira uma consciência social, política de que as pessoas têm que ter sua autonomia respeitada pelo estado, vamos levar um tempo e precisaríamos de mais discussões. O que não podemos é deixar de fazer esses debates. Vamos continuar fazendo isso, pois achamos importante e relevante que o Congresso Nacional criminalize a homofobia, por exemplo. Para nós isso é uma ação emergencial. Temos certeza que vamos conseguir avançar nessa discussão e entender que é importante que a sociedade brasileira respeite a orientação sexual das pessoas, a identidade de gênero e as minorias como um todo. Se uma discussão antiga como a questão do racismo ainda acontece, imagina como mais grave acontece com a população LGBT quando as pessoas da sociedade se sentem autorizadas a corrigir aquela orientação sexual na base da facada, na base do tiro, que é o que tem acontecido. Nós não seremos coniventes com essas praticas e faremos de tudo para fazer esse enfrentamento.
Foto: Gabriel Tôrres/CT
Como o você avalia a repercussão do beijo gay exibido em uma novela nacional?
O beijo da novela foi extremamente benéfico. A mídia não tem só o papel de informa, ela tem também um papel pedagógico. Acho muito benéfico que a mídia mostre um afeto entre duas entre duas pessoas, sem importar se é entre um homem e uma mulher ou entre dois homens ou entre duas mulheres, como uma coisa positiva. Eu fico preocupado quando mostra só a violência, isso me preocupa muito mais do que um beijo. É positivo mostrar que um afeto entre duas pessoas do mesmo sexo é possível, assim como com duas pessoas de sexos diferentes. Acho que o beijo gay da novela contribui com o enfrentamento da violência e da homofobia.
Você veio acompanhar um caso de crime homofóbico que aconteceu aqui em Teresina. Como avalia a investigação do caso?
Esse caso nos surpreende porque é o primeiro caso de um grupo neonazista no nordeste. Para nós essa era uma possibilidade muito remota, até porque os grupos neonazistas do sul e sudeste são contra nordestinos, inclusive. Estamos aqui justamente para manifestar a solidariedade da Secretaria dos Direitos Humanos. Acho que a investigação feita pela polícia está sendo muito bem encaminhada. Nos colocamos a disposição de ajudar no que for preciso. Reiteramos o pedido de uma investigação rápida que contribua para a punição dos envolvidos e colocamos em disposição da vítima, que é a Marinalva, o nosso programa que oferece proteção, caso ela ache necessário.
Foto: Gabriel Tôrres/CT
O preconceito muitas vezes começa dentro de casa, com a própria família. Existe algum projeto para combater esses casos?
Realmente essa questão do adolescente LGBT é muito grave. Nós temos um grande número de violência por negligência dos familiares que acabam abandonando o adolescente na rua porque não aceitam a orientação sexual divergente da heterossexual ou identidade de gênero. Isso nos preocupa bastante. O conselho nacional da criança e do adolescente tem lançado há dois anos um edital que trabalhem com crianças e adolescentes LGBT, mas não têm aparecido muito interessados. Acho que precisamos ainda trabalhar com as organizações para ver como é que elas podem participar disso e se envolver nesse processo. Mas é uma situação complicada porque é difícil do estado intervir dentro da família.
Deve haver a relação educação x quebra de preconceitos?
Acredito que deva existir sim. O MEC já tem feito um trabalho junto com os professores dentro das escolas para que passem isso dentro das escolas. Nós já temos escolas sensibilizadas para trabalhar esse tema. A escola tem recebido toda essa demanda, não só de LGBT, mas de deficiência, então elas nos procuram e temos procurado dar assistência. Temos financiado projetos para capacitação dos professores e servidores públicos. É um trabalho bem grande, mas que talvez só vá ter uma repercussão mesmo a médio e longo prazo, mas temos investido nisso.
Como o senhor avalia o trabalho da Marinalva Santana e do grupo Matizes aqui no Piauí?
A Marinalva é minha amiga. Nos conhecemos em Brasília no período que ela foi conselheira do Conselho Nacional LGBT. Ela é uma militante extremamente competente. Ela é referência para outros grupos no Brasil pelo trabalho que ela faz aqui no Piauí e nós não podíamos deixar de estar aqui prestando solidariedade a ela nesse momento.
Coordenadora nacional Setorial LGBT participou de reunião com Rui Falcão
Por Felipe Santos, em 16/07/2014
Janaína Oliveira, Coordenadora do Setorial LGBT do PT.
Por Felipe Santos.
A coordenadora nacional do Setorial LGBT do Partido dos Trabalhadores, Janaína Oliveira, participou nesta terça, 15, de uma reunião com o presidente do PT, Rui Falcão, Alessandro Pereira, coordenador de Programa de Governo, coordenadores de Mobilização e Comunicação, secretário de Movimentos Populares, Bruno Elias, e demais coordenadores de setoriais vinculados à SNMP.
Na ocasião, Rui Falcão, apresentou o cenário e conjuntura das campanhas majoritárias do PT nos Estados. Destacou a importância dos setoriais na formulação do programa de governo e na campanha, e apontou as reformas política, novo modelo de pacto federativo, serviço público com foco em educação e saúde. De 1 à 7 de setembro haverá um encontro onde será tratado do Plebiscito Popular.
O coordenador do Programa de Governo, Alessandro Pereira apresentou a metodologia, composta de um (a) coordenador (a) e um (a) relator (a), totalizando vinte e três áreas temáticas: Agricultura (PMDB/PT), Reforma Urbana (PP/Inês governo), Desenvolvimento Agrário (PT/PT), Cultura (PT/PT), Ciência/Tecnologia/Inovação (PT/PT), Desenvolvimento Social (PT/PT), Economia Solidária (PT/PT), Educação (Selma Rocha/MEC), Esporte (P C do B/PT), Infraestrutura (PR/PT), Saúde (PT/MS), Segurança (Flávio Caetano/PT), Trabalho e Emprego (PDT/PT), Desenvolvimento Regional (PROS/PT), Meio Ambiente (PT/PT), Aquicultura e Pesca (PRB/PT), Desburocratização (PSD/PT), Política Energética e Mineral, Política Industrial e Comércio Exterior (PT/PT), Mulheres (PT/PT), Juventude (PT/PT), Promoção da Igualdade Racial (PT/PT) e Direitos Humanos (PT/PT).
Após a reivindicação do setorial das Pessoas com Deficiência, Janaína Oliveira, coordenadora nacional do setorial LGBT e Marcelo Nascimento, expuseram os problemas causado com o tema direitos humanos, onde afirma, ainda no elenco de desafios institucionais, a luta pelos direitos humanos se mantém, sempre, como prioridade, até que não existam mais brasileiros tratados de forma vil ou degradante, ou discriminados por raça, cor, credo, orientação sexual ou identidade de gênero.
Mesmo outros partidos fazendo referência aos eleitores LGBT, são inconsistentes, ao não apontar ações e metas. A expressão “opção sexual”, foi utilizada no Programa de Governo do PSB, porém de forma tendenciosa os adversários tentam polarizar este tema com o PT.
Janaína Oliveira, apresentamos treze propostas para a cidadania LGBT, diante da peculiaridade, reivindicou uma coordenação específica para a temática LGBT, sendo acatada e aprovada, pela coordenação da Programa de Governo.
Continuarmos este diálogo e construção coletivo de um projeto político bem sucedido que há trinta e quatro anos vem formulando políticas públicas de combate às desigualdades sociais, raciais e sexuais, implementando um novo modelo de Desenvolvimento Econômico, com o fortalecimento da Coordenadoria-Geral de Promoção dos Direitos de LGBT/SDH-PR e o Conselho Nacional de Combate à Discriminação (CNDC-LGBT).
O governo do PT, foi o único que em doze anos, criou uma Coordenadoria-Geral da Cidadania LGBT, Conselho Nacional Combate à Discriminação contra LGBT, realizou duas Conferências, criou um Sistema Nacional de Segurança Pública, além de dezenas ações em vários ministérios, produziu o primeiro relatório de violência homofóbica, onde 60% das vítimas são de jovens e negros e segundo os dados hemerográficos, 51,86% travestis.
Seguiremos firmes em frente, orientando e cobrando da nossa bancada no Legislativo que votem conforme o Estatuto, resoluções e programas de governo do PT, acerca das matérias que protejam os direitos humanos de LGBT. Nunca nos furtaremos de repudiar posturas de parlamentares do PT, que, durante Sessão na Comissão de Direitos Humanos, no dia 17 de dezembro de 2013, onde aprovaram um Requerimento do senador Eduardo Lopes (PRB-RJ), pelo apensamento do PLC 122/2006 ao novo Projeto do Código Penal (PL 236/2012), que será apreciada no plenário do senado, trabalharemos para renovar o Congresso Nacional, menos conservador, laico e não fundamentalista.
Umas das principais metas para o próximo governo da presidenta Dilma Rousseff é aprofundarmos um novo modelo de Desenvolvimento Econômico que assegure a inclusão e o acesso de milhões de LGBT em todos os programas sociais, através do tripé da cidadania, com foco na educação, saúde, moradia, cultura e segurança pública, criando e fortalecendo um amplo sistema nacional de segurança de prevenção e combate à violência contra jovens travestis, transexuais, lésbicas e gays.
Em palestra na Unicamp, Eduado Giannetti, guru de Marina Silva, defende o ensino pago nas universidade públicas, pelo menos para os estudantes que podem pagar, como por exemplo aqueles que estudaram em escola particular. Como seria feito essa identifação de quem pode pagar? Este artigo de Wladimir Saflate, embora não seja uma resposta à Giannetti, é interessante. Como exemplo, ele diz que uma familia que ganha 10 reais por mês teria que escolher, dentre os filhos, um deles para ingressar na universidade, como ocorre no Chile
Os abutres estão chegando: Neca Setúbal, responsável pelo programa de governo de Marina, bateu o martelo: Autonomia do Banco Central Já. Ué, será que ela vai pagar os mais 18 bilhões de reais que deve ao fisco. Hum...
Os economistas Eduardo Giannetti e André Lara Rezende são os principais nomes de Marina Silva .,,,..Giannetti, vamos falar de economia? Pela qualificação do debate!
Não é somente George Soros, Itaú, Natura...,. A Globo também, em sua renitente guerra contra o PT, faz das tripas coração para eleger Marina,,.. pq será
Lula na TV: Imprensa é partido de oposição..,,,A imprensa tem interesse em eleger alguém da oposição,,pq será,,,deseinteressados é que não são..interessados no bem-estar do povo brasileiro muito menos..,,
Mundo financeiro, Soros, rentistas, velha midia etc caterva usam a defesa do meio ambiente, um discurso por sinal e encantador, não fossem os intereses que existem por trás disso: A acumulação de riqueza pelos ricos. Neste caso, conservadorismo e conservacionismo andam juntos
MENDONÇÃO VÊ MARINA COMO ESPÉCIE DE PLANO B TUCANO
Voz poderosa na formulação econômica do PSDB, Luiz Carlos Mendonça de Barros aposta que um eventual governo Marina Silva contaria com quadros tucanos na economia, como André Lara Resende e Eduardo Giannetti da Fonseca; ex-ministro do governo FHC, ele projeta que a virtual candidata do PSB, em substituição a Eduardo Campos, "deverá seguir esta cartilha (trazer inflação para a meta, realinhamento de preços administrados, disciplina fiscal, etc...)"; Mendonção, como é conhecido, prevê que a ex-ministra do Meio Ambinete teria "dificuldade de diálogo com o establishment político", mas, ao mesmo tempo, acredita que "diversos quadros de melhor qualidade, assim como o próprio PSDB, se aliariam a Marina e ao PSB para lhe dar suporte no Congresso"; tucanos constróem plano B
18 DE AGOSTO DE 2014 ÀS 10:42
247 – Uma das estrelas do comando econômico do PSDB, Luiz Carlos Mendonça de Barros enxerga um eventual governo de Marina Silva, que deve ser oficializada candidata a presidente pelo PSB até a quarta-feira 20, como uma espécie de Plano B tucano, caso o candidato do partido, senador Aécio Neves, não vença as eleições.
Em um texto publicado em sua página no Facebook, o economista, que foi ministro do Desenvolvimento e presidente do BNDES no governo de Fernando Henrique Cardoso, aposta que Marina contaria com quadros tucanos para administrar a economia.
"Marina buscou advisory (assessoria) de economistas como André Lara Resende e Eduardo Gianetti da Fonseca no ciclo eleitoral anterior, e deverá seguir esta cartilha (trazer inflação para a meta, realinhamento de preços administrados, disciplina fiscal, etc...)", registrou Mendonção, como também é chamado.
O economista afirma ainda acreditar que os tucanos chegariam a se aliar a Marina e ao PSB para formar base no Congresso, diante de um receio de "dificuldade de diálogo com o establishment político".
- Opinião consensual é que diversos quadros de melhor qualidade, assim como o próprio PSDB, se aliariam a Marina e ao PSB para lhe dar suporte no Congresso, ressalta.
- Esta visão suportaria uma percepção mais favorável do balanço de riscos depois da tragédia que alterou o quadro eleitoral, opina, por fim, o conselheiro tucano, referindo-se ao acidente que matou o presidenciável Eduardo Campos, do PSB.
Leia abaixo a íntegra do post econômico de Mendonça de Barros:
Percepções a respeito de um eventual Governo Marina Silva
• Gestão econômica muito mais ortodoxa e pró-mercado que Dilma. Marina buscou advisory de economistas como André Lara Resende e Eduardo Gianetti da Fonseca no ciclo eleitoral anterior, e deverá seguir esta cartilha (trazer inflação para a meta, realinhamento de preços administrados, disciplina fiscal, etc...); • Risco é a falta de base política e a dificuldade de diálogo com o establishment politico; • Receio é a repetição do Governo Collor (não na questão ética, pelo contrário, mas na falta de diálogo/ base no Congresso); • Opinião consensual é que diversos quadros de melhor qualidade, assim como o próprio PSDB, se aliariam a Marina e ao PSB para lhe dar suporte no Congresso. O Governo Itamar Franco (que FHC integrou) passa a ser o modelo de referência, e não o Governo Collor. As forças mais arejadas de toda a sociedade ajudariam este Governo para selar a remoção do PT do poder.
Esta visão suportaria uma percepção mais favorável do balanço de riscos depois da tragédia que alterou o quadro eleitoral. Nesta análise não se faz prognóstico das chances de cada candidato, mas tão somente do risco Marina.
Luiz Carlos Mendonça de Barros
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NECA, DO ITAÚ, JÁ DÁ AS CARTAS NO GOVERNO MARINA
Coordenadora do programa de governo de Marina Silva, Maria Alice Setubal, herdeira do Itaú, assegura que a candidata socialista dará autonomia ao Banco Central e irá perseguir uma meta de inflação de 4,5% no primeiro ano, que cairá para 3% nos anos seguintes, o que demandaria taxas de juros maiores; ela também minimizou a falta de experiência de Marina, que, segundo ela, contará com "operadores de mercado" em sua equipe; por fim, atacou a presidente Dilma; “Toda essa fala da Dilma gestora se desfez ao longo de quatro anos", afirmou
22 DE AGOSTO DE 2014 ÀS 04:46
247 – Madrinha de Marina Silva, Maria Alice Setubal, a Neca, coordenadora do programa de governo do PSB, minimiza a falta de experiência da candidata e sinaliza aproximação com o mercado.
Em entrevista à Folha, ela afirma que a presidenciável manterá os compromissos feitos anteriormente por Eduardo Campos a respeito de conceder autonomia formal, por lei, ao Banco Central. Diz que, ao longo da campanha, mais economistas "estarão se aproximando".
“Hoje, temos uma presidente cujo perfil é de gestão, pragmático, racional. Talvez o oposto da Marina. E o resultado que nós temos é bastante insatisfatório. Toda essa fala da Dilma gestora se desfez ao longo de quatro anos. O mercado visualizando as pessoas que estão ao lado dela vai ter muito mais segurança. Ela já tem vários economistas. Terá outras, mais operadoras", afirma.
Neca disse que a meta de inflação num eventual governo Marina permanecerá em 4,5%, com foco em chegar a 3% a partir de 2019.
Quanto à gestão de Dilma Rousseff, avalia que a petista "tem uma incapacidade de ouvir. Desagrega" (leia mais).
No programa eleitoral do PT desta quinta-feira (21), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou "uma das piores campanhas negativas de certa imprensa que se tornou o principal partido de oposição"; segundo ele, a mídia esconde os feitos do governo Dilma e voltou a pedir voto para sua afilhada política; ele se referia a grandes obras não mostradas, como a da transposição do rio São Francisco: "Eu tenho certeza que você já está surpreso com tanta coisa que a Dilma fez e que você não sabia"; "Essa campanha vai servir exatamente para isso. Para você ver como certa imprensa gosta mais de fazer política do que informar bem"
22 DE AGOSTO DE 2014 ÀS 05:51
247 - No programa eleitoral do PT desta quinta-feira (21), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou "uma das piores campanhas negativas de certa imprensa que se tornou o principal partido de oposição".
Segundo ele, a mídia esconde os feitos do governo Dilma e voltou a pedir voto para sua afilhada política. Ele se referia a grandes obras não mostradas, como a da transposição do rio São Francisco, em PE.
"Eu tenho certeza que você já está surpreso com tanta coisa que a Dilma fez e que você não sabia", disse.
"Essa campanha vai servir exatamente para isso. Para você ver como certa imprensa gosta mais de fazer política do que informar bem. Como só consegue falar mal e é capaz de esconder obras fundamentais, que estão transformando o Brasil", atacou Lula.
O ex-presidente disse que sua sucessora fez "muita coisa, muita mesmo" e que só conseguiu isso porque fez um governo de continuidade. Ao mesmo tempo, não esqueceu do desejo de mudança expresso pela maioria da população em pesquisas.
"Por isso eu lhe peço: não deixe a mudança parar, não deixe o Brasil parar de mudar."
Pela fala de Armínio Fraga, o pais tem que voltar à época em que o salário mínimo valia 70 dólares, uns 300 reais em valores de hoje, por isso o mercado interno era muito fraco, o pais não tinha moral nenhuma perante as outras nações, FHC havia vendido Vale, Telebrás e mesmo assim mendigava junto ao FMI, o Brasil era humilhado nos foros internacionais
Você precisa conhecer Neca. Ela é a coordenadora do programa de governo de Marina Silva, pela Rede Sustentabilidade, ao lado de Mauricio Rands, do PSB. O documento será divulgado na semana que vem, 250 páginas consensadas por Marina e Eduardo Campos. Educadora, com longo histórico de obras sociais, Neca conheceu Marina em 2007. É uma das idealizadoras e principais captadoras de recursos da Rede Sustentabilidade.
Sua importância na campanha e no partido de Marina Silva já seria boa razão para o eleitor conhecê-la melhor. Ainda mais após a morte de Eduardo Campos. Mas há uma razão bem maior. Neca é o apelido que Maria Alice Setúbal carrega da infância. Ela é acionista da holding Itausa. Você pode conferir a participação dela neste documento do Bovespa. Ela tem 1,29% do capital total. Parece pouco, mas o valor de mercado da Itausa no dia de ontem era R$ 61,4 bilhões. A participação de Maria Alice vale algo perto de R$ 792 milhões.
A Itausa controla o banco Itaú Unibanco, o banco de investimentos Itaú BBA, e as empresas Duratex (de painéis de madeira e também metais sanitários, da marca Deca), a Itautec (hardware e software) e a Elekeiroz (gás). Neca herdou sua participação do pai, Olavo Setúbal, empresário e político. Foi prefeito de São Paulo, indicado por Paulo Maluf, e ministro das relações exteriores do governo Sarney. Olavo morreu em 2008. O Itaú doou um milhão de reais para a campanha de Marina Silva em 2010.
Em agosto de 2013 — portanto, no governo Dilma Rousseff — a Receita Federal autuou o Itaú Unibanco. Segundo a Receita, o Itaú deve uma fortuna em impostos. Seriam R$ 18,7 bilhões, relativos à fusão do Itaú com o Unibanco, em 2008. O Itaú deveria ter recolhido R$ 11,8 bilhões em Imposto de Renda e R$ 6,8 bilhões em Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. A Receita somou multa e juros.
R$ 18 bilhões é muito dinheiro. É difícil imaginar que a Receita tirou um valor desse tamanho do nada. É difícil imaginar uma empresa pagando uma multa que seja um terço disso. Mas embora o economista-chefe do Itaú esteja hoje no jornal dizendo que o Brasil viveu um primeiro semestre de “estagnação”, o Itaú Unibanco lucrou R$ 4,9 bilhões no segundo trimestre de 2014, uma alta de 36,7%. No primeiro semestre, o lucro líquido atingiu R$ 9,318 bilhões, um aumento de 32,1% em relação ao primeiro semestre de 2013. O Unibanco vai muitíssimo bem. E gera, sim, lucro para pagar os impostos e multa devidos – ainda que em prestações.
A autuação da Receita foi confirmada em 30 de janeiro de 2014 pela Delegacia da Receita Federal do Brasil de Julgamento. O Itaú informou que iria recorrer desta decisão junto ao Conselho Administrativo de Recursos fiscais. Na época da autuação, e novamente em janeiro, o Itaú informou que considerava “remota” a hipótese de ter de pagar os impostos devidos e a multa. Mandei um email hoje para a área de comunicação do Itaú Unibanco perguntando se o banco está questionando legalmente a autuação, e pedindo detalhes da situação. A resposta foi: “Não vamos comentar.”
O programa de governo de Marina Silva, que leva a assinatura de Maria Alice Setúbal, merece uma leitura muito atenta, à luz de sua participação acionária no Itaú. Um ano atrás, em entrevista ao Valor, Neca Setúbal foi perguntada se participaria de um eventual governo de Marina. Sua resposta: “Supondo que Marina ganhe, eu estarei junto, mas não sei como. Talvez eu preferisse não estar em um cargo formal, mas em algo que eu tivesse um pouco mais de flexibilidade.”
Formal ou informal, é muito forte a relação entre Neca e Marina. Uma presidenta não tem poder para simplesmente anular uma autuação da Receita. Mas tem influência. E quem tem influência sobre a presidenta, tem muito poder também. Neca Setúbal já nasceu com muito poder econômico, que continua exercendo. Agora, pode ter muito poder político. É um caso de conflito de interesses? Essa é a pergunta que vale R$ 18,7 bilhões de reais.
PS do Viomundo: Êta Brasil velho de guerra. A candidata do Partido Socialista Brasileiro (PSB) se junta com a banqueira que, em entrevista à Folha, prega autonomia do Banco Central, ou seja, que o Banco Central responda a banqueiros como ela e não à soberania popular, que é a base da ideia socialista. Falta inventar alguma coisa na política brasileira?
LARA RESENDE VEM PARA SER OPERADOR DE NECA E MARINA
O banqueiro André Lara Resende, que foi um dos formuladores do Plano Real e depois enriqueceu, como sócio do Banco Matrix, está regressando ao País para assumir um papel estratégico na campanha de Marina Silva; ontem, a coordenadora do plano de governo de Marina, a banqueira Neca Setúbal, do Itaú, disse que a candidata terá a seu lado "operadores de mercado"; o primeiro nome do time é Lara Resende, que fez fortuna dizendo ter "formação privilegiada" e não "informação privilegiada"; ele ganhou milhões com a valorização do real, que veio com o plano de estabilização econômica; outra frase famosa atribuída a ele foi "às favas com os escrúpulos"; corredor de Porsche, ele se tornou também gestor da fortuna da bilionária Athina Onassis
23 DE AGOSTO DE 2014 ÀS 12:24
247 - Desembarca neste domingo, em São Paulo, o economista André Lara Resende, que chega com uma missão: a de se incorporar ao time de Marina Silva, na disputa presidencial de 2014.
A informação foi antecipada pela colunista Sonia Racy, do Estado de S. Paulo.
Ex-presidente do BNDES no governo FHC, Lara Resende foi demitido quando eclodiu o escândalo dos grampos da telefonia. Numa das ligações, ele falava com Luiz Carlos Mendonça de Barros, ex-ministro das Comunicações, em "usar a bomba atômica", referindo-se ao próprio FHC.
Lara Resende foi também sócio de Mendonça de Barros no banco Matrix, que fez fortuna com a valorização da moeda brasileira, ocorrida logo após a implantação do Plano Real, do qual ele próprio, Lara Resende, foi um dos formuladores. Em razão disso, Lara Resende chegou a ser questionado sobre o uso de informação privilegiada. No Roda Viva, ele respondeu que tinha "formação privilegiada" – e não informação privilegiada (relembre aqui).
Com o dinheiro ganho no Matrix, Lara Resende se tornou multimilionário, passou a se dedicar a uma de suas paixões, correndo de Porsche, e virou também gestor da fortuna de Athina Onassis, herdeira do bilionário grego Aristóteles Onassis.
Escreveu artigos esparsos sobre economia brasileira e será agora um dos líderes do time de Marina Silva. Ontem, em entrevista à Folha de S. Paulo, a banqueira Neca Setúbal, herdeira do Itaú, antecipou que Marina teria rapidamente "operadores de mercado" a seu lado.
O principal desses operadores tem nome e sobrenome: André Lara Resende (leia ainda o artigo de Paulo Moreira Leite sobre a relação entre Neca e Marina).
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Quem coordena é Erundina, do PSB, mas quem manda é Neca Stubal, do Itaú
SARNEY E RENAN FORA. MAS E BORNHAUSEN E HERÁCLITO?
Aliados de Marina Silva colocaram em marcha, nesta segunda-feira, um discurso "engana-eleitor"; em duas entrevistas, Eduardo Giannetti da Fonseca, guru da candidata, e Roberto Amaral, presidente do PSB, afirmaram que, como José Sarney e Renan Calheiros estarão na oposição, os bons do PSDB e do PT serão chamados a governar na "nova política" de Marina; o discurso é falso por várias razões, a começar pelo fato de que Sarney, que não é candidato a nada, estará aposentado; Renan, por sua vez, representa a maioria de uma democracia representativa que Marina parece desprezar; sobre os neosocialistas Jorge Bornhausen e Heráclito Fortes, que são a cara da velha política, ela não se pronuncia
25 DE AGOSTO DE 2014 ÀS 10:00
247 - A candidata Marina Silva, do PSB, deflagrou, nesta segunda-feira, um plano para enganar os eleitores. A ideia consiste em vender um discurso fácil, que já vinha sendo ensaiado por Eduardo Campos: o de que as velhas raposas da política, como os senadores José Sarney (PMDB-AP), Renan Calheiros (PMDB-AL) e Fernando Collor (PTB-AL), serão empurradas para a oposição.
Esse discurso foi vocalizado em duas entrevistas publicadas nesta segunda, que repetem a mesma tese. Na Folha, quem falou foi Eduardo Giannetti da Fonseca, guru econômico de Marina. No Valor, Roberto Amaral, presidente do PSB. Ambos, num tom ensaiado, disseram que, na ausência de Sarney, Collor e Renan, será preciso dialogar com os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva, para que tanto PSDB como PT deem governabilidade ao governo Marina e forneçam também quadros para a gestão da máquina pública.
A proposta bate num alvo fácil, o PMDB, mas é ilusória do início ao fim. A começar pelo fato de que Sarney não irá para a oposição. Irá vestir o pijama, uma vez que não é candidato a absolutamente nada nestas eleições. Renan, por sua vez, não representa apenas o PMDB, mas o Congresso como um todo, uma vez que foi eleito pela maioria esmagadora de seus pares, contando com votos de todos os partidos, para presidir o Poder Legislativo numa democracia representativa que Marina Silva e seus aliados parecem desprezar.
Outro ponto é a inconsistência do discurso do próprio PSB, que acolheu diversas "velhas raposas" da política, quando Eduardo costurava suas alianças para tentar chegar à presidência da República. Em Santa Catarina, o partido se aliou à família de Jorge Bornhausen, que falava em "acabar com essa raça", referindo-se ao PT. No Piauí, o neosocialista é Heráclito Fortes, que construiu sua carreira política no DEM. Há, de fato, alguma pureza ou alguma lógica em empurrar Sarney e Renan para a oposição, acolhendo Bornhausen e Heráclito?
Não há, mas a candidata Marina Silva acredita que poderá levar adiante seu discurso "engana-eleitor".
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COM MARINA, POLÍTICA REGRIDE EM DIREÇÃO A JÂNIO
Paulo Moreira Leite afirma, em seu blog no 247, que "a vantagem comparativa de Marina sobre Aécio é a falta absoluta de compromissos reais"; em sua caravana, diz o jornalista, "cabe tudo"; "Através dela, a política brasileira regride em direção a Jânio Quadros. É a candidata que condena a 'velha política' mas não consegue explicar-se sobre um simples avião de campanha"; para PML, "o universo de Marina é o populismo que não tem referências claras, cresce nas emoções e na confusão política", algo que acontece, segundo ele, "quando o conservadorismo disputa uma eleição na qual não pode mostrar a própria face"; leia íntegra
25 DE AGOSTO DE 2014 ÀS 12:15
247 – O enfraquecimento do candidato do PSDB, Aécio Neves, na disputa presidencial desde a morte de Eduardo Campos mostra o "caráter superficial dos compromissos políticos de seus aliados de véspera", avalia Paulo Moreira Leite, em novo artigo noblog do 247. Nesse cenário, a vantagem de Marina Silva, que acaba de entrar na corrida ao Palácio do Planalto, sobre o tucano, "é a falta absoluta de compromissos reais".
"Cabe tudo em sua caravana. Através dela, a política brasileira regride em direção a Jânio Quadros. É a candidata que condena a 'velha política', mas não consegue explicar-se sobre um simples avião de campanha. Mantém com o PSB relações típicas de um partido de aluguel – que usará enquanto lhe for conveniente — mas agora mostra-se como o 'novo'", escreve o jornalista.
"Existe coisa mais antiga do que "socialista" que não acredita em "socialismo" e não sai de perto de banqueiro?", questiona ainda PML. Em sua opinião, o universo da nova candidata do PSB é o populismo que não tem referências claras, cresce nas emoções e na confusão política. Por isso se fala em governar com FHC e Lula". Para ele, "isso sempre acontece quando o conservadorismo disputa uma eleição na qual não pode mostrar a própria face".
A nata do empresariado corrupto está com Marina Silva, pq será...
....e aquela elite que representa a nata da corrupção e da sonegação ao fisco:
MARINA, SERÁ QUE ELES PODERÃO TROCAR DE CNPJ?
Com multas bilionárias aplicadas pela Receita Federal, empresas como o banco Itaú, de Roberto Setúbal, grupo Globo, de João Roberto Marinho, e Natura, do ex-vice de Marina Silva Guilherme Leal, observam exemplo do PSB; partido fechou comitê financeiro anterior à nova candidata e agora abre outro CNPJ – o registro de pessoas jurídicas – para superar histórico de contas e arrecadações e começar vida nova, sem passivos a saldar; entre as três grandes empresas mordidas pelo Leão, todas apostam em Marina agora; será que ela vai apoiar mudanças de CNPJ como a que seu partido quer fazer?
26 DE AGOSTO DE 2014 ÀS 14:27
247 – Depois que o PSB anunciou a fórmula que está usando para encerrar o passado de arrecadações e despesas da campanha do ex-governador Eduardo Campos, com o fechamento formal do comitê financeiro e abertura de outro, com novo CNPJ (o número de registro de pessoas jurídicas), pelo menos três grandes empresas que pertencem ao campo de influência da candidata Marina Silva podem estar tentadas a fazer o mesmo.
Com uma multa a pagar de nada menos de R$ 18,7 bilhões à Receita Federal, por conta de impostos considerados não recolhidos pela fusão com o Unibanco, o banco Itaú tem esse problema em seu CNPJ. A alternativa encontrada pelo PSB, com a anuência de Marina, que já começa uma nova corrida de arrecadação, pode interessar.
No mesmo caso está uma companhia muito próxima da candidata. A Natura, do empresário Guilherme Leal, que foi candidato a vice de Marina em 2010, igualmente tem problemas com o Fisco. No ano passado, a empresa recebeu uma conta de R$ 628 milhões por IPI e Pis não recolhidos. Um CNPJ zero quilômetro também cairia bem para superar essa situação.
Para as Organizações Globo, que jamais esconderam sua oposição à presidente Dilma Rousseff e, nessa medida, veem com simpatia a opção Marina, uma suavização no apetite do Leão igualmente seria positiva. A emissora perdeu no ano passado recurso contra a receita de R$ 730 milhões, em razão de impostos não recolhidos pela transmissão da Copa do Mundo de 2002.
Se a moda lançada pelo PSB de Marina pegar, com o passado menos transparente sendo jogado no lixo da história para a abertura de um futuro novo em folha, a fila para trocar de CNPJ deverá ser grande.
COM IBOPE, MARINA RACHA PIB, MÍDIA E ATÉ O PSDB
Marina Silva nunca foi, nas eleições presidenciais de 2014, o Plano A do empresariado e da mídia familiar, que tinham como opção preferencial o senador Aécio Neves (PSDB-MG); no entanto, um dado do Ibope de ontem, que é o mais importante da pesquisa, fará refluir o desejo de desconstruir sua imagem; como ela, ao contrário de Aécio, supera a presidente Dilma Rousseff no segundo turno, setores da elite tendem a aderir à tese de que, contra o PT, vale tudo; especialmente no caso de empresas como a Globo, de João Roberto Marinho, e o Itaú, de Neca Setubal, que foram autuadas pela Receita Federal, por sonegação de impostos; atento à rachadura, o coordenador da campanha de Marina, o ex-tucano Walter Feldman, lança pontes em direção ao PSDB paulista, especialmente a nomes como José Serra e Luiz Carlos Mendonça de Barros; o discurso é de que mais vale uma Marina na mão do que um Aécio voando
27 DE AGOSTO DE 2014 ÀS 07:59
247 - Os empresários brasileiros sonharam com Aécio Neves, mas podem até engolir Marina Silva. Setores da mídia também tinham o senador tucano como plano A, mas podem rapidamente abraçar a candidatura socialista como seu plano B. E até mesmo quadros relevantes do PSDB podem preferir embarcar na nau marinista desde já.
Este é o quadro da sucessão presidencial desde a pesquisa Ibope de ontem, que trouxe, como dado mais relevante, a informação de que Marina, ao contrário de Aécio, já estaria apta a superar a presidente Dilma Rousseff no segundo turno. É esse cenário que faz crescer entre setores da elite a aposta no que seria uma espécie de "voto útil". Entre a perspectiva real de poder oferecida por Marina e a incerteza representada por Aécio, melhor apostar na primeira possibilidade.
Essa tendência é ainda mais importante para grupos empresariais, como a Globo e o Itaú, que se encontram em litígio com o governo federal. A Globo foi multada em mais de R$ 700 milhões pela Receita Federal. O Itaú, que tem uma das herdeiras, Neca Setúbal, como coordenadora do programa de Marina, levou uma multa de mais de R$ 18 bilhões. Ou seja: para as famílias Marinho e Setubal, qualquer candidato seria melhor do que Dilma.
Por isso mesmo, a aposta de que Marina será "desconstruída pela mídia tucana" nos próximos 50 dias parece ser improvável. Além do peso que a própria Globo possui na comunicação brasileira, o Itaú Unibanco é um dos principais anunciantes e credores de outros meios de comunicação tradicionais. Ou seja: o trabalho de desconstrução terá que ser feito pelos próprios candidatos, Dilma ou Aécio, caso queiram, de fato, evitar que a ex-senadora suba a rampa do Palácio de Planalto, em janeiro de 2015.
Curiosamente, os empresários podem acabar apoiando a candidata que mais os assusta. Uma pesquisa realizada num evento do jornal Valor Econômico nesta segunda-feira apontou que Aécio Neves teria 67% dos votos, contra 14% de Dilma e 12% de Marina nesse pequeno universo formado pelos figurões da economia. Marina afugenta o setor empresarial por razões já conhecidas: retardou o quanto pôde a construção de usinas hidrelétricas, faz campanha desde sempre contra o agronegócio e apoiou uma proposta de Código Florestal que reduziria em 20% a área plantada no Brasil. Ou seja: representa um risco real ao crescimento, à geração de riqueza e à economia do País.
No entanto, o ódio de setores da elite ao Partido dos Trabalhadores e à presidente Dilma Rousseff tem dado vazão à tese lançada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso de que, contra o PT, vale tudo. Até mesmo Marina.
Cooptação no ninho tucano
Atenta a essa rachadura na elite brasileira, Marina Silva tem feito movimentos inteligentes para cooptar setores da mídia, do empresariado e do próprio PSDB. Tendo um ex-tucano, Walter Feldman, como coordenador de campanha, ela ajusta suas promessas aos desejoso dos ouvintes.
Ontem, num evento do Itaú BBA, Feldman e representantes da Rede Sustentabilidade prometeram aos investidores a autonomia do Banco Central, o que pode submeter a economia brasileira a novos choques nas taxas de juros, transferindo riqueza justamente das camadas mais pobres da população aos setores rentistas, que apreciam a multiplicação de capital sem a contrapartida do trabalho.
Em relação aos meios de comunicação, não se deve esperar de Marina nenhuma política de democratização da mídia. A ela, será mais conveniente ser aceita pelo grupo de quatro ou cinco famílias que ainda sonham em controlar a informação no País.
Mas o movimento mais importante ocorre no próprio PSDB. Ex-tucano, mas sempre serrista, Feldman foi quem inspirou Marina Silva, em seu primeiro ato de campanha, a fazer um aceno a José Serra, no último fim de semana. Seu guru econômico, Eduardo Giannetti da Fonseca, também falou em conversar com FHC. Esses dois movimentos reforçam a tese lançada por outro tucano de quatro costados, o ex-ministro Luiz Carlos Mendonça de Barros, de que o governo Marina será uma repetição do governo Itamar Franco, onde os tucanos mandaram na economia e deram sustentação parlamentar.
Embora simbolize o "bem", Marina se coloca à direita de Aécio Neves na economia, prometendo reformas ainda mais liberais do que o próprio tucano, e se move com tanto ou mais pragmatismo do que a presidente Dilma na sua articulação política. É a sua inteligência política, num ambiente de profundas divisões na elite brasileira, que pode levá-la à presidência da República.