Quanto aos códigos das relações materiais sociais temos os seguintes níveis: 1- Espiritual.......2 - Sexual.........3- Social.....4- Pater.,....5- Mater... ....aquilo que praticamos em nome da mãe;.,..
Jornal GGN - Através de nota técnica, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplica (Ipea) afirma que o regime fiscal da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, que limita o aumento dos gastos públicos à inflação do ano anterior, pelos próximos 20 anos, terá efeitos negativos sobre a saúde pública no Brasil.
A nota diz que o Novo Regime Fiscal tenta reverter uma trajetória de crescimento real do gasto público, “o que implica uma ruptura dos acordos políticos e sociais relacionados com essa dinâmica”. O estudo traz projeções sobre os possíveis cenários do orçamento para a saúde com a adoção do teto de gastos, e a conclusão é que a PEC terá impacto negativo sobre of inanciamento do direito à saúde no país.
“Congelar o gasto em valores de 2016, por vinte anos, parte do pressuposto equivocado de que os recursos públicos para a saúde já estão em níveis adequados”, diz nota, que também ressalta que a população brasileira vai crescer e ficar mais velha, aumentando a demanda e os custos do Sistema Público de Saúde.
Os economistas responsáveis pelo estudo também dizem que a redução do gasto com saúde e com políticas sociais vai afetar os grupos mais vulneráveis da sociedade, “contribuindo para o aumento das desigualdades sociais”.
A íntegra da nota técnica do Ipea pode ser lida aqui.
Os equívocos administrativos dos governos Dilma Rousseff são insuficientes para explicar o sucesso do golpe. Os péssimos índices sócio-econômicos, a corrupção e a impopularidade não abreviaram os mandatos de José Sarney e FHC, por exemplo.
A associação dos fracassos gerenciais de Dilma com a queda visa dar a esta um verniz meritório, criando pretextos para a negociata que os golpistas apelidaram “julgamento político”. A responsabilização da vítima esconde suas tentativas de resistência e, acima de tudo, os esforços sistemáticos da mídia, do Judiciário e do Congresso para sabotá-las.
A viabilização do golpe se deu no âmbito estratégico. O impeachment representou uma confluência de elementos que foram se articulando ao longo dos últimos três ou quatro anos, nem sempre de forma planejada, mas partindo de setores com o mesmo interesse.
Nesse sentido o governo petista contribuiu com a própria tragédia, como um jogador que planeja mal seus movimentos e subestima as manobras adversárias. Isso diz respeito a uma esfera pragmática da atividade política, onde ideais, plataformas e mesmo realizações ocupam lugar lamentavelmente secundário.
Por ingenuidade, cinismo ou pura preguiça, os comentaristas midiáticos ignoram esse ambiente. Mas evitar a face espinhosa do impeachment leva a um idealismo alienante, que enxerga pressupostos no lugar de fatos, pessoas e instituições. Eis porque alguns progressistas e conservadores parecem ter visões tão semelhantes sobre o fenômeno.
Nas próximas semanas abordarei a consecução do golpe sob as óticas político-partidária, social, jurídica, econômica e midiática, com um epílogo perspectivo. Não pretendo esgotar os assuntos, nem mesmo desenvolvê-los, e sim propor um rol de questões que julgo merecerem figurar nos futuros debates historiográficos.
Jornal GGN - Na quinta (22), o presidente Michel Temer foi alvo de uma reportagem no The Intercept Brasil por ter dito, num discurso para investidores estrangeiros em Nova York, que Dilma Rousseff sofreu um impeachment por razões políticas: não aceitou o programa neoliberal criado pelo PMDB, chamado de "ponte para o futuro". Hoje, nenhum dos jornais da velha mídia oligarquica tratou do assunto. A única exceção foi uma colunista do Estadão que, pelas redes sociais, tentou desmoralizar o The Intercept e defender Temer.
Ontem, Inacio Vieira do The Intercept Brasil expôs uma das mais significativas provas das verdadeiras motivações por trás do impeachment da presidente eleita, Dilma Rousseff. Em palestra para um grupo de empresários e dirigentes da política externa americana, o atual presidente, Michel Temer, admitiu que não foram as pedaladas fiscais que deram início ao processo de impeachment, mas a oposição de Dilma à plataforma neoliberal, composta de cortes em programas sociais e privatizações, proposta pelo PMDB.
Mas o que é ainda mais revelador do que o casual reconhecimento das motivações golpistas de Temer é como a grande mídia brasileira — unida em torno do impeachment — ignorou completamente o comentário do presidente. Literalmente, nenhum dos inúmeros veículos do Grupo Globo, nem o maior jornal do país, Folha, e nenhuma das revistas políticas sequer mencionou os comentários surpreendentes e incriminadores de Temer. Foi imposto um verdadeiro apagão. Enquanto diversos jornalistas e sites independentes abordaram a admissão do recém-empossado, nenhum dos grandes veículos de comunicação disse uma só palavra.
A única exceção à cortina de silêncio que se fechou foi a colunista do Estadão, Lúcia Guimarães, que investiu horas no Twitter humilhando-se, num enorme esforço em negar que Temer havia dito o que disse. Começou por insinuar que o The Intercept Brasil teria feito um “corte” suspeito no vídeo que alterava sua genuinidade — basicamente acusando Inacio Vieira de cometer uma fraude — sem apresentar nenhuma prova quanto a isso. Tudo em função de proteger Temer.
Após um colunista da Folha enviar um link para o vídeo completo, Lúcia escreveu que só poderia acreditar que Temer havia feito a afirmação quando visse os drives originais das câmeras exibidos simultaneamente. Ela acrescentou que o que torna suspeita a reportagem é o fato de Temer ser um autor de um best-seller de direito constitucional, que não diria um “despautério” desses.
Apenas quando a transcrição oficial completa do Palácio do Planalto foi publicada, a colunista finalmente admitiu que Temer havia dito a tal frase, mas, em vez de retratar as acusações falsas ou se desculpar com Inacio Vieira e com o The Intercept Brasil por ter sugerido que o vídeo teria sido fraudado, ela apenas publicou a parte relevante do discurso de Temer, como se ela mesma tivesse descoberto a citação e estivesse informando seus seguidores. Mesmo após admiti-lo, a jornalista alegou de forma ligeiramente amargurada que os oponentes do impeachment estavam transformando a questão em um carnaval e comemorando a revelação.
Mesmo tento sido forçada a fazê-lo por ter se complicado para defender Temer, ao menos uma colunista do Estadão reconheceu a existência de uma reportagem de tamanha importância. O resto da grande mídia brasileira a ignorou por completo. Imagine a seguinte situação: o recém-empossado presidente de um país admite para uma sala repleta de oligarcas e imperialistas que ele e seu partido deram início ao processo de impeachment da presidente eleita por razões políticas e ideológicas, e não pelos motivos previamente alegados. Toda a grande imprensa brasileira finge que nada aconteceu, se recusa a informar os brasileiros sobre a admissão do presidente e ignora as possíveis repercussões sobre o caso do impeachment.
Há um motivo para a organização Repórteres Sem Fronteiras ter reduzido a posição do Brasil em seu ranking de liberdade de imprensa para 104 e denunciado a grande mídia corporativa como uma ameaça para a democracia e liberdade de imprensa no país. Como explicou a ativista brasileira Milly Lacombe: “Temer confessa o golpe, existe uma gravação com a confissão e nossa mídia corporativa esconde o que ele disse. Tá bom ou precisa de mais?” Um dos mais palpáveis exemplos foi dado através deste lamentável silêncio.
Como nação politicamente organizada, como Estado nacional independente, como país calcado em normas civilizatórias.
O golpe contra Dilma Rousseff, contra 54 milhões de eleitores, a fúria seletiva da Lava Jato e, agora, essa denúncia ridícula, patética do Ministério Público Federal contra Lula.
Nos tornamos uma piada de mau gosto, uma democracia moribunda de república de bananas, diuturnamente exposta à chacota mundial por um governo de corruptos apoiados por um Judiciário apodrecido, incestuoso, vil.
E, agora, por um Ministério Público que se permite exibir esse PowerPoint ignóbil contra Lula, espetáculo de um circo macabro - sob o comando de um fanático religioso visivelmente conduzido pelo ódio e pela insensatez.
Não querem prender Lula, querem que ele morra - de ódio, de desgosto, de tristeza - para que fique bem claro aos que, no futuro, pretendam imitá-lo, quais os limites da tolerância dessa lamentável elite econômica brasileira.
Para que saibam todos quem são os donos do poder, qual o lugar da senzala, para onde deve o povo ser conduzido como gado pela mídia e por seus cães de guarda adestrados nas redações.
Para que saibam a quem serve a Justiça, a polícia e os impostos.
Para que não fique dúvida sobre a quem deve servir a democracia.
E quando ela deve ser fuzilada para se evitar, justamente, que seja o povo beneficiado por ela.
todos nós temos um ponto matéria escura que na região da nuca...ah, uma história longa...depois eu conto..só quero dizer que o ponto de luz do usurpador é tão grande quanto o ponto de luz de um porco, o que o transforma num bicho
2- O que essa criança não faz pela marcela, heim...e nós levando no rabo por causa da marcela....rsss
Aliás, só temos 3 idades: criança, jovem e adulto
Ele é tão criança que é de dar dó: um ego obeso ate dizer chega: tudo pela marcela...rsss
E nós levando no rabo por causa do apego dependencia fiscia dele àquela deusa...tá bom...
Haverá resistência democrática e o Brasil superará mais esse triste capítulo de sua história.
Por trás do aparente triunfo das classes rentistas e da mídia, crescem, no subterrâneos profundos da consciência política nacional, poderosas correntes de pensamento crítico, independente, soberano.
Foi exatamente por detectar o crescimento dessas correntes que as classes endinheiradas deram o golpe.
Mas não adianta. São forças que não podem ser contidas. Ao contrário, conforme a dinâmica dialética da história, o golpe ajuda a desatar energias que, não fosse por ele, ficariam estagnadas por muito mais tempo.