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sexta-feira, 14 de novembro de 2014

A direita tenta seu primeiro golpe de Estado

Uma tentativa concreta de golpe de Estado, finalmente! O primeiro contra o segundo mandato de Dilma.
A política brasileira já estava ficando enfadonha!
As pessoas devem entender que golpes de Estado são sempre assim: vem de dentro.
Explora-se as contradições de um governo, fomenta-se a insatisfação entre grupos que possuem autonomia funcional (como exército, judiciário, MP e PF), sem ligação com o povo, sem voto, mas detêm poder de fogo, dá-se-lhes uma cobertura midiática favorável, um verniz de legalidade, e pronto!
Temos uma embalagem perfeita para derrubar um governo legitimamente eleito.
Por uma linda coincidência, tudo acontece no dia seguinte em que se descobre que os policiais federais que cuidavam da operação Lava-Jato faziam estardalhaço, em suas redes sociais, com informações sigilosas, espalhando ofensas contra o governo e dando loas a Aécio Neves, o candidato da oposição.
Claro, tiveram que adiantar o ataque! Ou então, o que também é plausível, fazia parte do plano levar adiante essas ações na véspera do dia 15 de novembro, quando a direita quer botar mais golpistas na rua.
O mesmo setor da PF, sob orientação dos mesmos promotores do Ministério Público e da mesma Justiça, desencadeiam uma operação espetáculo, com uma cobertura intensa da mídia, para prender figuras graúdas de empreiteiras que fizeram negócios com a Petrobrás, além de um ex-diretor da estatal, Renato Duque.
Não se fala mais de nenhum outro partido, deixando claro que a operação de hoje, midiática, sensacionalista, pode ser o primeiro grande ataque ao governo desencadeado a partir da “República do Galeão” do Paraná.
O núcleo de procuradores, agentes da PF, o juiz Sério Moro, o senador Alvaro Dias, além, é claro, do cartel midiático, não parece interessado numa investigação isenta e eficiente sobre os desvios na Petrobrás.
O objetivo é derrubar o governo.
A prisão espetaculosa de diretores de empreiteiras vai nesse sentido.
Os mesmos procuradores e agentes da PF que se posicionam com tanta agressividade contra o PT irão interrogá-los.
O juiz Sergio Moro irá oferecer-lhes delação premiada.
A mídia nem precisa falar nada. Todos sabem que a única maneira de escapar das malhas da fúria midiática é acusando o PT.
Resultado: todo mundo vai acusar o PT.
Não haverá necessidade de provas, além de declarações. Isso a imprensa já deixou claro. Ela se encarregará de fazer investigações, julgar, condenar e ainda vigiar as condições carcerárias.
A mídia brasileira aceita o papel com a volúpia de sempre: ser policial, juiz e carcereiro.
Esta é a razão pela qual a oposição quer tanto Eduardo Cunha na presidência da Câmara.
O plano é pedir o impeachment.
Conseguindo ou não, ao menos paralisam a máquina pública, e atrasam as grandes obras, para que não possam ser inauguradas por Dilma.
Ou a derrubam antes disso.
Enquanto isso, a imprensa cita a oposição para dizer que a etapa seguinte da Lava-Jato será a prisão de políticos.
Ora, como eles sabem?
Não há mais sequer o cuidado de esconder a relação orgânica estabelecida entre políticos de oposição do Paraná, como o senador tucano Alvaro Dias, e o deputado federal Rubens Bueno, do PPS, e a “República do Galeão”, ou “República do Paraná”.
Na CBN, os internautas avisam que Merval Pereira age como um sargentão sublevado em êxtase ao ver as tropas rebeldes nas ruas. Fala em “fim do governo” e outras expressões bem democráticas.
Na imprensa, os agentes da PF aparecem falando em “juízo final”.
O grande jogo já começou. A direita lançou a sua primeira cartada importante.
Claro que é preciso investigar os esquemas de corrupção na Petrobrás.
Transformar tudo, porém, num espetáculo político, comprometerá a isenção das investigações.
Pretender transformar um espetáculo num golpe de Estado, por sua vez, é um crime.
A direita não conseguiu vencer nas urnas, então agora vai apelar para o que sempre fez: golpe.
 3 984



Category : Política.
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A política brasileira já estava ficando enfadonha!
As pessoas devem entender que golpes de Estado são sempre assim: vem de dentro.
Explora-se as contradições de um governo, fomenta-se a insatisfação entre grupos que possuem autonomia funcional (como exército, judiciário, MP e PF), sem ligação com o povo, sem voto, mas detêm poder de fogo, dá-se-lhes uma cobertura midiática favorável, um verniz de legalidade, e pronto!
Temos uma embalagem perfeita para derrubar um governo legitimamente eleito.
Por uma linda coincidência, tudo acontece no dia seguinte em que se descobre que os policiais federais que cuidavam da operação Lava-Jato faziam estardalhaço, em suas redes sociais, com informações sigilosas, espalhando ofensas contra o governo e dando loas a Aécio Neves, o candidato da oposição.
Claro, tiveram que adiantar o ataque! Ou então, o que também é plausível, fazia parte do plano levar adiante essas ações na véspera do dia 15 de novembro, quando a direita quer botar mais golpistas na rua.
O mesmo setor da PF, sob orientação dos mesmos promotores do Ministério Público e da mesma Justiça, desencadeiam uma operação espetáculo, com uma cobertura intensa da mídia, para prender figuras graúdas de empreiteiras que fizeram negócios com a Petrobrás, além de um ex-diretor da estatal, Renato Duque.
Não se fala mais de nenhum outro partido, deixando claro que a operação de hoje, midiática, sensacionalista, pode ser o primeiro grande ataque ao governo desencadeado a partir da “República do Galeão” do Paraná.
O núcleo de procuradores, agentes da PF, o juiz Sério Moro, o senador Alvaro Dias, além, é claro, do cartel midiático, não parece interessado numa investigação isenta e eficiente sobre os desvios na Petrobrás.
O objetivo é derrubar o governo.
A prisão espetaculosa de diretores de empreiteiras vai nesse sentido.
Os mesmos procuradores e agentes da PF que se posicionam com tanta agressividade contra o PT irão interrogá-los.
O juiz Sergio Moro irá oferecer-lhes delação premiada.
A mídia nem precisa falar nada. Todos sabem que a única maneira de escapar das malhas da fúria midiática é acusando o PT.
Resultado: todo mundo vai acusar o PT.
Não haverá necessidade de provas, além de declarações. Isso a imprensa já deixou claro. Ela se encarregará de fazer investigações, julgar, condenar e ainda vigiar as condições carcerárias.
A mídia brasileira aceita o papel com a volúpia de sempre: ser policial, juiz e carcereiro.
Esta é a razão pela qual a oposição quer tanto Eduardo Cunha na presidência da Câmara.
O plano é pedir o impeachment.
Conseguindo ou não, ao menos paralisam a máquina pública, e atrasam as grandes obras, para que não possam ser inauguradas por Dilma.
Ou a derrubam antes disso.
Enquanto isso, a imprensa cita a oposição para dizer que a etapa seguinte da Lava-Jato será a prisão de políticos.
Ora, como eles sabem?
Não há mais sequer o cuidado de esconder a relação orgânica estabelecida entre políticos de oposição do Paraná, como o senador tucano Alvaro Dias, e o deputado federal Rubens Bueno, do PPS, e a “República do Galeão”, ou “República do Paraná”.
Na CBN, os internautas avisam que Merval Pereira age como um sargentão sublevado em êxtase ao ver as tropas rebeldes nas ruas. Fala em “fim do governo” e outras expressões bem democráticas.
Na imprensa, os agentes da PF aparecem falando em “juízo final”.
O grande jogo já começou. A direita lançou a sua primeira cartada importante.
Claro que é preciso investigar os esquemas de corrupção na Petrobrás.
Transformar tudo, porém, num espetáculo político, comprometerá a isenção das investigações.
Pretender transformar um espetáculo num golpe de Estado, por sua vez, é um crime.
A direita não conseguiu vencer nas urnas, então agora vai apelar para o que sempre fez: golpe.
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A política brasileira já estava ficando enfadonha!
As pessoas devem entender que golpes de Estado são sempre assim: vem de dentro.
Explora-se as contradições de um governo, fomenta-se a insatisfação entre grupos que possuem autonomia funcional (como exército, judiciário, MP e PF), sem ligação com o povo, sem voto, mas detêm poder de fogo, dá-se-lhes uma cobertura midiática favorável, um verniz de legalidade, e pronto!
Temos uma embalagem perfeita para derrubar um governo legitimamente eleito.
Por uma linda coincidência, tudo acontece no dia seguinte em que se descobre que os policiais federais que cuidavam da operação Lava-Jato faziam estardalhaço, em suas redes sociais, com informações sigilosas, espalhando ofensas contra o governo e dando loas a Aécio Neves, o candidato da oposição.
Claro, tiveram que adiantar o ataque! Ou então, o que também é plausível, fazia parte do plano levar adiante essas ações na véspera do dia 15 de novembro, quando a direita quer botar mais golpistas na rua.
O mesmo setor da PF, sob orientação dos mesmos promotores do Ministério Público e da mesma Justiça, desencadeiam uma operação espetáculo, com uma cobertura intensa da mídia, para prender figuras graúdas de empreiteiras que fizeram negócios com a Petrobrás, além de um ex-diretor da estatal, Renato Duque.
Não se fala mais de nenhum outro partido, deixando claro que a operação de hoje, midiática, sensacionalista, pode ser o primeiro grande ataque ao governo desencadeado a partir da “República do Galeão” do Paraná.
O núcleo de procuradores, agentes da PF, o juiz Sério Moro, o senador Alvaro Dias, além, é claro, do cartel midiático, não parece interessado numa investigação isenta e eficiente sobre os desvios na Petrobrás.
O objetivo é derrubar o governo.
A prisão espetaculosa de diretores de empreiteiras vai nesse sentido.
Os mesmos procuradores e agentes da PF que se posicionam com tanta agressividade contra o PT irão interrogá-los.
O juiz Sergio Moro irá oferecer-lhes delação premiada.
A mídia nem precisa falar nada. Todos sabem que a única maneira de escapar das malhas da fúria midiática é acusando o PT.
Resultado: todo mundo vai acusar o PT.
Não haverá necessidade de provas, além de declarações. Isso a imprensa já deixou claro. Ela se encarregará de fazer investigações, julgar, condenar e ainda vigiar as condições carcerárias.
A mídia brasileira aceita o papel com a volúpia de sempre: ser policial, juiz e carcereiro.
Esta é a razão pela qual a oposição quer tanto Eduardo Cunha na presidência da Câmara.
O plano é pedir o impeachment.
Conseguindo ou não, ao menos paralisam a máquina pública, e atrasam as grandes obras, para que não possam ser inauguradas por Dilma.
Ou a derrubam antes disso.
Enquanto isso, a imprensa cita a oposição para dizer que a etapa seguinte da Lava-Jato será a prisão de políticos.
Ora, como eles sabem?
Não há mais sequer o cuidado de esconder a relação orgânica estabelecida entre políticos de oposição do Paraná, como o senador tucano Alvaro Dias, e o deputado federal Rubens Bueno, do PPS, e a “República do Galeão”, ou “República do Paraná”.
Na CBN, os internautas avisam que Merval Pereira age como um sargentão sublevado em êxtase ao ver as tropas rebeldes nas ruas. Fala em “fim do governo” e outras expressões bem democráticas.
Na imprensa, os agentes da PF aparecem falando em “juízo final”.
O grande jogo já começou. A direita lançou a sua primeira cartada importante.
Claro que é preciso investigar os esquemas de corrupção na Petrobrás.
Transformar tudo, porém, num espetáculo político, comprometerá a isenção das investigações.
Pretender transformar um espetáculo num golpe de Estado, por sua vez, é um crime.
A direita não conseguiu vencer nas urnas, então agora vai apelar para o que sempre fez: golpe.
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