Este caso diz respeito a muitos governos, embora no Brasil tenha a ver com a mídia que, é claro, escondeu o caso, pq será (http://www.josecarloslima87.blogspot.com.br/2015/02/quem-sao-os-brasileiros-que-guardam-20.html)
Sugerido por Nonato Amorim
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Jornal GGN - O escândalo de que o HSBC favorecia a evasão fiscal em grande escala dos seus clientes ricos em contas na Suíça, para que sonegassem impostos, agora abala a reputação e o sono do ex-diretor-geral e ex-presidente do banco, Stephen Green. O britânico, dirigiu o banco exatamente no período em que as investigações mostram movimentação de 180,6 bilhões de euros dos clientes do HSBC para a Suíça, de 2003 à 2010. Em seguida, se tornou ministro de Comércio do governo de David Cameron (2011-2013). Em nenhum momento de sua história executiva e política esteve envolvido em escândalos. Nas tentativas recentes da imprensa de querer saber do seu envolvimento com o escândalo do HSBC, Green preferiu declarar que não comentará nada sobre as atividades do banco por uma questão de "princípios".
Do swissinfo.ch
O ex-presidente do HSBC, o inglês Stephen Green, apóstolo do capitalismo, vive um pesadelo com o caso "SwissLeaks", que está arruinando sua reputação.
Segundo as investigações, Green foi diretor-geral(2003-2006) e presidente (2006-2010) quando o HSBC movimentava 180,6 bilhões de euros dos clientes ricos em contas na Suíça para que eles sonegassem impostos.
"É uma questão de princípio, não vou comentar nada sobre as atividades passadas ou presentes do HSBC", respondeu lorde Green, de 66 anos, ao jornalista da BBC horas após a publicação da investigação em cinquenta veículos de comunicação do mundo.
Nos últimos dias, a imprensa repete insistentemente que o influente banqueiro, que depois veio a ser ministro do Comércio do governo de David Cameron (2011-2013), esteve ciente dessas práticas e que talvez tenha contribuído com o esquema.
Na quarta-feira, na Câmara dos Comuns, o líder do governo conservador, David Cameron, e o líder da oposição trabalhista, Ed Miliband, se acusaram mutuamente de ter tido relações estreitas com Green.
"Em setembro de 2010 já se sabia que o HSBC favorecia a evasão fiscal em grande escala. "O primeiro-ministro quer nos fazer acreditar que, nos três anos em que Stephen Green foi ministro, eles nunca falaram sobre o acontecia no HSBC?", questionou Miliband na Câmara dos Comuns.
Redefinir o capitalismo
Casado, pai de duas filhas, Stephen Green tinha tudo para ser visto om bons olhos. Analista na empresa McKinsey, se juntou ao HSBC em 1982, chegando à direção 16 anos depois.
Em 2003, virou o executivo número um da entidade no cargo de diretor-geral, que ocupou durante sete anos. Depois, tornou-se o presidente do banco, onde teve que enfrentar a grave crise financeira que deu fim a dois bancos do Reino Unido, o Lloyds e o RBS. O HSBC, diferentemente dos concorrentes, não precisou de ajuda do governo para superar a forte turbulência econômica.
No final de 2010, David Cameron chamou Stephen Green para integrar seu governo e o transformou em membro da Câmara Alta, com o título de Lord Green de Hurstpierpoint.
Stephen Green fez, então, um discurso de adeus ao mundo das finanças com o título "Reconsiderar os negócios em um mundo em mudança", na prestigiosa Chatham House de Londres.
"No HSBC colocamos os valores no centro dos negócios e desempenhamos um papel positivo para o mundo em geral", disse na ocasião.
"Hoje temos a oportunidade de redefinir o capitalismo, de reformular seu propósito, mostrar que pode ser iluminador", acrescentou. "Se não, corremos o risco de romper a promessa sagrada de deixar uma sociedade melhor para os nossos filhos".
Stephen Green terá agora que enfrentar as acusações, dois depois de o HSBC ter tido que pagar uma multa recorde de 1,9 bilhão de dólares nos Estados Unidos por ser cúmplice de lavagem de dinheiro de narcotraficantes, "terroristas" e do Irã.
http://jornalggn.com.br/noticia/hsbc-gestao-de-stephen-green-movimentou-%E2%82%AC-180-bi-para-suica
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