Desculpas ou elogio?, por Pedro Rezende
Comentário referente ao post Pedro Rezende: as urnas e o sistema fraudável sem riscos para o fraudador
Começo lembrando que o portal do Nassif abriu espaço para essas denúncias apenas na vespera do 2. turno. Para responder, como autor do artigo comentado, ao pedido de desculpas ou elogio acima, faz-se necessário um resumo do contexto.
A denúncia da descoberta de um artefato indistinguível de porta de fundo para inserção de programas trapaceiros na urna (inserator), e da prova de como essa porta poderia ter sido usada na eleição anteiror (2012), foi apresentada em debate na UFBA 11 dias após a descoberta e 20 dias antes do 1. turno, em 15 de setembro (https://www.youtube.com/watch?v=vy2gt58cmaQ), por uma dos membros do CMInd, depois de 10 dias de espera em vão por respostas satisfatórias do TSE, a quem foram socilitadas providencias nos termos confidenciais que o regulamento do próprio TSE exige para acesso ao código dos programas do sistema de votação (via a petição citada no vídeo acima).
No dia seguinte ao vídeo ter sido publicado no youtube (em 19 de setembro) um parecer semi-secreto da STI sem pé nem cabeça (vide emhttp://www.cic.unb.br/~rezende/trabs/eleicoes2014/PeticaoTSE23891-parece...), supostamente "respondendo" à tal petição, foi internamente encaminhada ao secretário da presidência do Tribunal, que, como juiz "auxiliar", mandou arquivar o pedido de providencias.
Duas semanas depois, em 6 de outubro, os reslutados do 1. turno mostravam que as pesquisas de boca de urna erraram feio, em direção que beneficiou o candidato libgado às empresas que controlam o processo de desenvolvimeto do susistema de segurança de instalação do sistema de votação, onde se abriga o arteffato, e a empresa terceirizada para executar a preparação das urnas detinadas à votação deste ano em nove estados. Esse erro indicava manipulação indevida de votos dentro da urna, hipótese consistente com o uso de uma tal porta de fundo para instalar um programa trapaceiro durante a carga das urnas.
Nos dez dias seguintes, que antecediam a preparação das mesmas urnas para o 2. turno, as denuncias sobre essa conduta no TSE e essas coincidencias no 1. turno, por parte de membros do CMInd, continuaram onde havia espaço para serem ouvidas. Análises foram oferecidas, e apresentadas onde aceitas, para comandos de campanha de candidaturas que se acharam prejudicadas no 1. turno, ou que poderiam se ver prejudicadas no 2. turno.
Também continuamos tentando fazer esses alertas chegarem, direta ou indiretamente, à autoridade maior da Justiça Eleitoral, tendo em vista a forma com que a comunicação oficial sobre a descoberta de vulnerabilidades, durante a etapa de fisicalização permitida, tinha sido abafada: mandada arquivar por alguém atuando como secretário, com apoio de quem deveria responder juridica e tecnicamente pela ocorrência dessas vulnerabilidades no sistema. Essas tentativas diretas, que envolveram inclusive o presidente do Partido que contou com membros do CMInd para exercer seu direito de fiscalizar o sistema, não tiveram resposta. E não sabemos se as tentativas indiretas tiveram ou não sucesso.
Agora que saiu o resultado final da eleição, vemos que os sinais prévios de contaminação de urnas com programa trapaceiro, que são as discrepancias gritantes com as pesquisas de véspera ou de boca de urna, desapareceram no 2. turno. Obviamente que o candidato beneficiado por essas discrepâncias no 1. turno, não pode assim contar com elas no 2. turno. Contudo, se ao final esse candidato perdeu a eleição, isso nada acrescenta nem diminui às denúnicas sobre vulnerabilidades no sistema e irregularidades no processo, nem aos fatos que as sustentam, os quais vinham sendo levantados e apresentados por membros do CMInd desde 4 de setembro, incialmente a quem de direito e depois a quem estivesse disposto a ouvir.
Doutro lado, quanto à credibilidade dessas denúncias, a ausência no 2. turno de sinais de exploração das vulnerabilidades descobertas contribui, logicmante, de forma positiva, como explico adiante, e não de forma negativa, como psicologicamente tenta insinuar o comentário acima.
Se, em algum momento, essas denúncias influíram ou não numa eventual decisão de não se usar porta de fundo no sistema para inserir na urna software trapaceiro para a votação do 2. turno, não temos como saber. Mas sabemos que o prazo limite para uma tal decisão era o da carga das urnas para o 2. turno, ocorrido por volta de 16 de outubro, portanto antes da publikcação dese artigo no portal do Nassif mas enquanto as denúncias e alertas por parte de membros do CMInd ainda estavam sendo dirigidas ao presidente do Tribunal e quando já estavam circulando em público.
Supondo que uma tal decisão tenha sido tomada, também não podemos saber se ela teria levando em conta as denúncias encaminhadas e publicadas por membros do CMind, considerando ou não quais repercussões elas poderiam ganhar se a possível trapaça no 2. turno garantisse determinado resultado do pleito presidencial,
Então, para o leitor que não conheceu as denuncias de membros do CMInd anteriores a esse artigo, peço desculpas por não termos conseguido alertá-lo antes por outros meios. E considerando as duas hipóteses acima, que são plausíveis em vista das denúnicas encaminhadas e publicadas antes de 16 de outubro, cabe-me também pedir desculpas aos que queriam ver seu candidato ganhar mesmo que fosse com trapaças até o final.
E finalmente, aos que acreditam em democracia ao pé da letra, peço desculpas se uma tal decisão foi de fato tomada, com ou sem a influência do CMInd. Pois ela serve, como mostra o condão do comentário acima, ao propósito de preservar essa galinha de ovos de ouro, esse sistema de votação cujo dono não permite nenhuma forma de fiscalização externa eficaz, enquanto ao mesmo tempo é o encarregado constitucional de julgar os resultados e as reclamações das eleições que ele mesmo faz.
E a todos, peço desculpas por não ter como levantar evidências ou provas de que esse trabalho voluntário de membros do CMInd nessa eleição teria ou não influído numa tal decisão. Quanto a elogios, quero deixar claro que por esse motivo não os posso aceitar, sem provas de que nosso trabalho no CMInd teria influenciado numa tal decisão. Seria muita e vã pretensão.
Quanto ao candidato derrotado não querer usar essas denúncias para melar a eleição, o motivo me parece óbvio. Com que credibilidade ele poderia usá-las para isso, tendo em vista quais as empresas envolvidas? De qualquer forma, se ele acha mesmo que teria chance de "melar", ainda lhe restaria a fiscalização externa com apoio da iniciativa VocêFiscal, concebida e desenvolvida por outro membro do CMInd. que pegaria fraudes na totalização, onde o partido da candidata que venceu teria em tese mais influência. Por que não?
O golpismo oligárquico nativo nunca se restringiu a eleições. Aos que não aceitam essas desculpas nem esse possivel motivo para elogios, aos que preferem entender a derrota do seu candidato como "prova" de que nossas denúncias são delírantes, peço que me provem quais dos fatos alegados nessas denuncias -- veja-as por completo emhttp://www.cic.unb.br/~rezende/sd.php -- são falsos. pois se não o fizerem, a acusação do comentarista, de que se trata de "intrigas do mercado acadêmico", constitui-se em crime de difamação.
Os abutres não vão desistir gente, precisamos fazer uma campanha aguerrida e festiva nesta menos de uma semana que nos resta, mas não podemos descuidar dos perigo pq os abutres que estão de olho no pré-sal não desistem;;
Não lembram da disparada do Aécio no primeiro turno?
AJUDE A FISCALIZAR A ELEIÇÃO.
APRENDENDO COM OS MELHORES ESPECIALISTAS!
O vídeo tem apenas 3 minutos:
https://www.youtube.com/watch?v=wQEsHOqXP9s
É muito perigoso fraudar o programa que vem dentro da urna (mas não é impossível). Imaginem se um hacker identifica a fraude...
O maior perigo está na transmissão dos votos!
Assim que acaba a eleição, às 5 horas da tarde, os mesários imediatamente devem emitir o boletim de urna, onde já sai quantos votos cada candidato teve.
Se a gente não estiver presente, observando esse processo, eles podem até trocar os boletins, por outros falsos.
Os mesários são obrigados a fazer tudo de forma transparente, para que todos vejam a emissão dos boletins, e depois devem colar um deles no local onde ocorreu a votação. Se não fizerem isso é crime eleitoral, é caso de polícia, que deve ser chamada ao local! Caso isso ocorra, você pode denunciar filmando, ou então fazendo uma reclamação por escrito, e pedindo para 2 pessoas assinarem.
É só deixar pra ir votar no fim da tarde e esperar. Levem o celular, fotografem os boletins de urna, depois mandem as fotos para o endereço do vídeo acima, e também para seus candidatos.
VOCÊS JÁ VIRAM A CAMPANHA DO NÃO VOTE?
Deve ser uma verdadeira
PREPARAÇÃO PARA A FRAUDE
Sabendo que muitos não vão votar, eles podem corromper o máximo de mesários que conseguirem. Na hora que a sala fica vazia, principalmente depois das 5 hs da tarde, quando acaba a eleição; é aí que eles podem agir liberando eletronicamente para votar, quem não compareceu; e os próprios mesários votam no lugar dessas pessoas.
Quem reiteradamente deixa de votar em toda a eleição, prevendo que não votarão dessa vez também, os corruptos podem votar por eles, assim que der uma brecha, a qualquer hora do dia, e ficarem sozinhos na sala. Quem falta, dificilmente vai conferir sua situação no cartório eleitoral, e ficará até feliz se não lhe cobrarem a multa. Embora possam dar um jeito nisso também (cobrar a multa), para não levantar suspeita. Ninguém confere as assinaturas que são feitas, quando vamos votar. Uma vez fraudado, já era...
Na época do voto de papel, para vocês terem ideia, os mesários corruptos faziam um "X" bem forte com caneta no dedo. Quando viam um voto em branco, marcavam o "X" em seu candidato, usando o dedo de carimbo; e o mesmo faziam para anular a cédula de quem escolheu seu adversário.
>>>>OS MESÁRIOS NÃO PODEM FICAR UM SEGUNDO SOZINHOS<<<<
Também é importante acompanhar o que os mesários vão digitar na urna, na hora de imprimir o boletim, Filmem o que puderem, e denunciem as irregularidades. nessa hora, eles podem até votar no lugar de quem não compareceu, fingindo configurar a urna para a impressão. Tudo deve ser fiscalizado.
Os disquetes com as informações precisam ser transportados com segurança para o local de transimissão. Verifiquem se há alguma identificação no disquete, pois ele pode ser trocado por outro. O ideal é que seja colocado num envelope lacrado, e todos os fiscais assinem o lacre do envelope. Não confie em ninguém, nem nos outros fiscais. Fiscal serve para fiscalizar, não para confiar nos outros. Você também pode tornar-se um fiscal oficialmente, basta ir ao diretório de qualquer partido, e pedir uma credencial. Mas mesmo como cidadão comum, você pode acompanhar todo esse processo de fiscalização, que é público.
A TRANSMISSÃO DOS VOTOS!
Pergunte aos mesários o endereço, para onde levarão os disquetes. Vá ao local de transmissão, logo após a votação, normalmente no fórum da cidade; que deve ser aberto ao público, para vermos se os mesmos disquetes que chegam com os mesários, são os utilizados nos equipamentos de transmissão.
Garantam seus direitos, não se deixem passar por palhaços. Denunciem qualquer irregularidade, e protestem caso seja necessário. Se não participarmos agora, depois não adianta reclamar...
Vejam essa outra explicação de especialistas, também com apenas 3 minutos:
https://www.youtube.com/watch?v=3sIE6AxJKkU
DEMOCRACIA DIRETA
Porque o Brasil é de todos os brasileiros.
http://democraciadiretabrasileira.blogspot.com.br/
P.S. - Por favor ler com uma lupa estas declarações do Toledo, me chamou a tenção essa coisa de que Aécio pode ser favorecido pelo "imponderável". Que imponderável? Fraude das urnas? Já estão justificando uma repentina "subida" de Aécio no abrir das urnas, será que não tem gato nessa tuba, essa vitória do Alckmin em quase 100% das cidades de SP, mesmo em redutos da oposição, é prá lá de suspeita, o delegado Protógenes Queiroz apontou acontecimentos entranhos em sua votação...dê uma olhada nos comentários
http://jornalggn.com.br/noticia/toledo-dilma-esta-sujeita-a-cair-em-funcao-dos-erros-dos-menos-escolarizados
Comentários
comprovação novo