Aécio Neves está usando a capa criminosa da Veja para angariar votos, portanto precisamos fazer o contraponto contra este ato insano que é usar uma revista condenada pela Justiça Eleitoral para manchar as eleições. Por isso é necessário que você leve este direito de resposta ao eleitor e faça isso de de todas as formas, seja repassando aos seus contatos, aos amigos, familiares e militantes, presencialmente, bem como distribuindo cópias nas ruas. Não podemos permitir que a bandidagem triunfe sobre a democracia, temos que fazer esse direito de resposta chegar a milhões de eleitores o quanto antes possível, antes que eles votem enganados pelo crime organizado disfarçado de jornalismo.
TS
Fora da Lei: Veja faz chacota com o Estado de Direito e confronta TSE
A revista Veja foi condenada no início da noite de ontem pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por crime eleitoral e deveria publicar um direito de resposta com o mesmo espaço de destaque que deu para a capa caluniosa que produziu contra Lula e Dilma e que está sendo usada pela campanha de Aécio como panfleto de campanha.
Confrontando a lei, a empresa da avenida Marginal não agiu desta maneira e publicou o direito de resposta num sub destaque, mantendo a capa bandida na posição de antes.
Mais do que isso, botou todos os seus bate-paus que se denominam colunistas para desmoralizar o ministro que concedeu o direito de resposta à campanha de Dilma.
Veja não pode ficar impune. Isso não é um atentado apenas à campanha de Dilma é um atentado contra o Estado de Direito e à democracia.
Todos que puderem devem divulgar às suas listas de contatos essa capa que divulgo no post. É, infelizmente, a única maneira de reparar o golpe praticado pela revista antes das urnas serem abertas. Depois disso, Dilma, Lula e o PT têm que buscar em todas as instâncias a condenação da Editora Abril. E uma condenação exemplar.
O ato cometido hoje pela família Civita é um dos mais escandalosos da história democrática do país.
http://www.revistaforum.com.br/blogdorovai/2014/10/26/fora-da-lei-veja-faz-chacota-com-o-estado-de-direito-e-confronta-tse/
Atualização - 27/10/14
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Atualização - 27/10/14
Doleiro bandido e mentiroso passa bem no hospital
Lembrando: o doleiro Alberto Youssef operou para as campanhas de FHC e Serra. E lavou dinheiro para Fernandinho Beira Mar.
Não é nenhum santo. Seu advogado é ligado aos tucanos do Paraná.
Sua credibilidade é zero.
Os boatos sórdidos sobre sua morte tem como objetivo lembrar as acusações mentirosas veiculadas pela revista Veja.
Os jornais divulgam que “ele passa bem” e aproveitam para repetir as mentiras supostamente ditas por ele.
Abaixo, um artigo do Paulo Moreira Leite sobre o dia de hoje.
*
GOLPE MIDIÁTICO EM PLENO CURSO DA ELEIÇÃO
26 de outubro de 2014
por Paulo Moreira Leite, em seu blog
Na hora da votação, a última tentativa para impedir vitória de Dilma, a frente em todas as pesquisas
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Os 140 milhões de eleitores brasileiros sairão de casa, hoje, para escolher quem irá governar o país pelos próximos quatro anos. Deveria ser um dia de festa. Não será e todos nós sabemos por que. A vontade da maioria está sob ataque.
Os 140 milhões de eleitores brasileiros sairão de casa, hoje, para escolher quem irá governar o país pelos próximos quatro anos. Deveria ser um dia de festa. Não será e todos nós sabemos por que. A vontade da maioria está sob ataque.
O pais vota em pleno curso de um golpe midiático, num esforço sem paralelo para interferir no resultado das eleições desde a democratização.
É preciso retornar a 1989, quando vários golpes sujos — inclusive o depoimento comprado de uma ex-namorada — e um rumor absurdo e criminoso, divulgado nos últimos dias — a participação de petistas no sequestro do empresário Abílio Diniz –para se chegar a um exemplo semelhante.
Não custa recordar: empossado sem a legimitidade necessária, num país indignado após tamanha trapaça com seus direitos mais sagrados, o candidato vitorioso naquele pleito, sem base social real, sem apoio político consistente, foi afastado do cargo por impeachment, dois anos depois.
Imagine quantos compromissos obscuros, quantos acertos sob a mesa precisava esconder, quantos favores pode cobrar pelo serviço prestado de impedir uma vitoria de Luiz Inacio Lula da Silva na primeira eleição direta após o fim da ditadura.
O golpe de 2014 envolve cuidados mais profissionais, porém. Estamos falando hoje de um país onde os trabalhadores e a população pobre, que formam sua maioria, conquistaram o direito de colocar um representante de seus interesses no Planalto, coisa que raramente aconteceu em 500 anos de história, jamais por 12 anos consecutivos.
A revista de maior circulação do país divulga uma denuncia que seus repórteres, os editores, o próprio delator admitem que não são capazes de provar — e que o advogado de quem acusa desmente. Se em 1989 apareceu uma camiseta do PT em interrogatórios conduzidos sob tortura mais bárbara, 25 anos mais tarde o que se emprega é a delação premiada, a promessa de tirar da cadeia um doleiro que já mentiu outras vez, ameaçado de penas que somam 100 anos. É pegar ou largar, você sabe, todo mundo entende — mas, quando é necessário, os interessados fecham os olhos. Não querem a verdade. Não querem apurar nem conferir. Querem um “ouvir dizer” que possa dar uma manchete, possa ganhar votos pela confusão, pelo medo. Não é preciso revelar fatos. Como nas piores ditaduras — isso vem da Inquisição — basta uma confissão simulada.
Por isso mesmo o caso é divulgado com grande estardalhaço pelos principais veículos de informação, que há anos se empenham, assumidamente, declaradamente, em proteger uma oposição ” fraquinha” como disse uma de suas lideranças mais expressivas, em 2010, falando em nome da Associação dos Jornais.
Institutos de pesquisa de credibilidade duvidosa soltam números sem menor relação com qualquer critério cientifico, aferível, ajudando a criar o clima de incerteza e dúvida. Sua função é alimentar o discurso ” contra as pesquisas” necessário nessas horas.
Oscilações naturais em levantamentos desse tipo são superdimensionadas. Decisões da Justiça são afrontadas. Ao acusado não se garantiu nem se garante qualquer coisa que seja comparável ao direito de se defender. O direito de resposta demora a ser reconhecido e é publicado sem os devidos cuidados.
Os anais da democratização registram uma campanha na qual um pequeno jornal de periferia divulgou a tese de que Fernando Henrique Cardoso era “maconheiro.” O titular do jornal era conhecido pelo apelido de Marronzinho. FHC foi acusado de maconheiro porque havia admitido, em entrevista a revista Playboy, que havia experimentado fumar maconha, uma vez. O material foi apreendido — em clima de grande indignação por causa da acusação sem prova contra um político considerado tão digno, tão educado, tão culto, que não podia ser tratado como um drogado. Não podia perder votos por causa de uma baforada, mesmo com uma mercadoria ilegal. Você entendeu, né?
Em 26 de outubro de 2014 o Brasil assiste à “guerra,” à “batalha final” pelo controle da sétima maior economia do mundo, por um “mercado de 200 milhões de almas”, para reproduzir as palavras em tom imperial do Financial Times. Vale-tudo mesmo para o pensamento imperial, que abriu caminho pela História com fuzis, balas de canhão e planos de colonização economica, não é mesmo?
O radicalismo conservador, seu ódio, cumprem este papel, alimentam o medo.
Querem convencer espíritos frágeis de que derrota de Dilma só erviria para acalmar o monstro. Por isso batem e ameaçam bater. Divulgam mentiras que todos sabem que são mentiras — para claro que não tem escrúpulo algum, não se constrangem diante de nada.
É exatamente isso que o monstro quer. Não consegue vencer pelo debate democrático. Quer ganhar pelo terror.
Já emplacou um congresso com a maior fatia conservadora em décadas. Imagine o que vai sobrar do país, se a mesma orientação chegar a presidência. Não teremos nem destroços.
O que está em jogo não é minha opção política, nem a sua. É saber se a vontade da maioria será respeitada. A comparação com o golpe midiático que ajudou a eleger Collor tem limites, porém.
Há 25 anos, Lula não havia chegado a liderar nenhuma pesquisa de opinião. Ficara próximo de um empate, no máximo.
Em 2014, o condomínio de poder que chegou ao Planalto com Lula, em 2002, caminha democraticamente para sua quarta vitória consecutiva. Lula é o presidente mais popular da história e a aprovação a gestão Dilma subiu nos ultimos dias da campanha. Ela foi melhor em todos os debates do segundo turno. Lidera a campanha além da margem de erro ou, após o golpe midiático, em seu limite máximo– estatiscamente irrelevante.
Desmobilizado e de guarda baixa nos últimos anos, ao contrário do que ocorria há um quarto de século, o Partido dos Trabalhadores colocou-se de pé nas últimas semanas. Recuperou o voto de grandes parcelas da juventude.
Essa situação cobra uma desfaçatez maior de quem pretende dobrar a vontade da maioria por meios ilegítimos e ilícitos, como sustentam vários advogados, inclusive em artigo publicado aqui neste espaço. Exige mais truculência. Um grau maior de cinismo. Apoio cúmplice e muitos olhos fechados.
Dilma liderou a campanha presidencial por todo o tempo, salvo breves intervalos onde ocorriam eventos típicos de arrumação de toda disputa eleitoral — como a aparição de Marina Silva após a morte de Eduardo Campos, a subida de Aécio Neves no início do segundo turno, depois de ter amargado um humilhante terceiro lugar por meses.
No dia 26 de outubro 2014, a eleição será disputada voto a voto, urna a urna, como já perceberam milhares de cidadãos que, convencidos da trama que se constrói nos últimos dias e resolveram reagir, como se viu nas dezenas de atos em apoio a Dilma nos últimos dias.
A lei do silencio pré-eleitoral devolveu o país ao seu assombroso sistema de pensamento único da mídia, essa forma de ditadura civil que permite operações à sombra e tramas invisíveis contra a soberania popular.
Essa é a “guerra”, “a batalha final”, de hoje.
Nassif: Veja publica resposta de Dilma criticando ministro que concedeu o direito
http://jornalggn.com.br/noticia/veja-publica-resposta-de-dilma-criticando-ministro-que-concedeu-o-direitoPHA: Golpe: Até matar Youssef eles tentam
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2014/10/26/golpe-ate-matar-o-youssef-eles-tentam/
Miguel do Rosário: PF desmente boatos sobre morte de Youssef
http://tijolaco.com.br/blog/?p=22518
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