Presidenta demonstra o empenho na defesa do interesse público

A presidenta Dilma Rousseff, candidata do PT à reeleição, foi a única a apresentar propostas concretas de combate à  corrupção, que ampliam as ações que já têm sido feitas pelo governo federal – como o portal da Transparência e as investigações da Polícia Federal.





Dilma propôs tornar o Caixa 2 em crime eleitoral e defendeu que os julgamentos de envolvidos em casos de corrupção sejam mais céleres, com penas mais severas e confisco de bens para todos servidores públicos que cometerem atos ilícitos.

“Propostas como estas têm como objetivo acabar com impunidade”, explicou a presidenta na noite desta quinta-feira (2), durante debate promovido pela TV Globo. Dilma aproveitou a pergunta do candidato Eduardo Jorge (PV), sob o tema pré-estabelecido “Corrupção”, para esclarecer que o ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, envolvido em denúncias de corrupção na estatal, foi demitido por ordem da presidência.

“Os fatos são estes. Eu demiti esse diretor que está envolvido agora nesse escândalo e também autorizei que em todas as questões relativas à Petrobras houvesse ampla e total abertura a investigações’’, esclareceu. A presidenta destacou o desempenho autônomo da Corregedoria Geral da União (CGU), criada durante os governos do PT, para investigar irregularidades em todas as instâncias do governo.

“É necessário que as instituições sejam capazes de investigar”, declarou. “Tive cuidado de aprovar leis que garantem que todos os crimes sejam investigados e punidos, doa a quem doer. Não acredito que tenha alguém acima da corrupção, por isso as instituições que têm que ser virtuosas e impedir que isso ocorra”, afirmou.

Por Flávia Umpierre, da Agência PT de Notícias