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sábado, 18 de outubro de 2014

O Brasil está sendo palco de um golpe eleitoral

Estamos em processo de escolha do chefe do Poder Curador
Estamos diante de um golpe branco e a população não se dá conta
Ops, eu quis dizer Poder Executor e não Poder Curador
Vejam só aonde chegamos
Quem foi eleito ao Poder Legislador senão o lixo do lixo do lixo da política nacional
Estão todos lá, de Bolsonaro ao Coronel Telhada passando por Feliciano
Todos os endinheirados foram eleitos, a bancada ruralista cresceu, a dos fundamentalistas...
Já a bancada dos pobres, a dos trabalhadores, sindicatos e partidos progressistas....
Sem a reforma política e eleitoral esse pais não avança, sem um eficiente sistema de participação social muito bem, interessante se notar que, ao mesmo tempo em que a elite golpista propugnava por participação popular nas jornadas de junho, foi só a presidenta Dilma colocar isso no papel as mesmas forças que se apoderaram das manifestações sacaram da cartola o discurso contra o "bolivarisnismo", nenhum progresso foi aceito por essa elite escravocrata, ignara, sanguessuga e sangrenta: Nem o plebiscito, nem o Mais Médicos e, como essa direita reaça passou a dominar as jornadas de junho, está ai com um certo candidato sendo vendido como o portador das reivindicações daquelas manifestações, e o Brasil indo bovinamente ao matadouro, até a Sustentabilidade, via Rede de dona Osmarina Silva, caiu nos braços da direita reaça que, está a mostrar os dentes. Triste.
Foi nisso no que deu os ventos propagados pelas jornadas de junho tomadas que foram por essa direita reaça no triste 20 de junho de 2013 quando o MPL Movimento do Passe Livre, partidos, sindicatos e organizações sociais foram expulsos das manifestações sob os berros dos brutamontes que estão ai a ranger os dentes

Para completar a tragédia uma central do golpe contra a democracia foi instalada no Paraná

O Brasil está sendo palco de um golpe e ninguém sabe, tão sutil, rasteira, esperta e astuta é a nossa elite: Do falso ebola a delação premiada passando pelo golpe no Paraguai apoiado por Alvaro Dias, tudo isso veio do Paraná. O que acontece no Paraná, terra do delegado da PF e deputado federal Fernando Franchiscinni do Senador Álvaro Dias. Parece que desse Estado brota de tudo, de ebola a juiz fazendo usando um processo sigiloso para fazer campanha para seu candidato no Jornal Nacional. O que acontece no Paraná, alguém pode me explicar pq é de lá que vem de tudo, de bandido de toga a falso alarme nacional sobre o ebola,..hum...há alguma coisa estranha no ar,,,.e olhe lá que todo mundo sabe que o senador tucano Álvaro Dias viajava no jatinho de Youssef prá lá e prá cá e que Fernando Franchiscini teve sua campanha financiada por Paulo Roberto Costa. O que se passa no Paraná, afinal de contas aquilo lá virou central do golpe, será que é por causa da vizinha com o Paraguai, afinal de contas quando houve o golpe no pais vizinho o Álvaro Dias foi o primeiro a correr prá lá para amparar os golpistas, os tucanos devem ter pego umas aulas por lá....

Há que se criar urgente uma rede em defesa da legalidade para que se denuncie essa rede golpe que quer afundar este pais, solapar nossas conquistas e instalar o retrocesso com esse discurso falso da mudança e da "caça aos corruptos", já vimos este filme pelas mãos de Fernando Collor de Mello que, como se sabe, foi-nos imposto por estes mesmos meios de comunicação que estão ai, novamente a serviço dos abutres e e da rapinagem e contra os interesses da população brasileira.


Gustavo Castañon: Para derrotar o PT vale qualquer coisa mesmo?



Burgues
AGORA É AÉCIO. PORQUE PARA TIRAR O PT, VALE QUALQUER COISA.

por Gustavo Castañon, no QTMD

Me desculpem meus amigos que ainda votam no PT, mas eu vou votar no Aécio, porque me convenci que para derrubar o PT, nesse momento, vale qualquer coisa. Tudo o que vou dizer está baseado em reportagens dos grandes jornais desse país, e todos com links abaixo. Sem blogs sujos. Coisa séria. São escândalos graves aos quais temos que reagir. Temos que mudar.

Eu sei que a opção que nos resta, o PSDB, é muito ruim. Mas para derrotar esse partido que teve membros ilustres condenados pela justiça, vale até mesmo votar no partido campeão de fichas-sujas e terceiro com mais políticos cassados, perdendo para seu coligado, o DEM.
É uma coisa que temos que engolir, porque são as opções que a realidade nos impõe.
Para tirar o PT do mensalão vale inclusive votar no próprio partido e grupo político que inventou o mensalão, que só em  Minas Gerais, desviou mais de três vezes mais dinheiro público que os 57 milhões do escândalo do PT, que teve como candidato a governador, indicado por Aécio, o mensaleiro Pimenta da Veiga, indiciado pela polícia federal por ter recebido 300 mil de Marcos Valério.
Vale tudo.
Porque precisamos de alternância de poder. Não em Minas, nem em São Paulo, mas no Brasil. O poder não pode ficar tão concentrado nas mãos de um único partido. O PT está no poder executivo há 12 anos. E há 12 anos, a direita controla o poder legislativo, judiciário, a mídia, o sistema financeiro, a indústria, o comércio, as Igrejas. E mesmo assim, somos praticamente uma república comunista, como disse o grande Lobão.
Para derrotar o PT, que é denunciado na mídia até quando um ministro usa o cartão funcional para comprar uma tapioca, vale até mesmo votar no partido que é blindado pela imprensa e pela justiça, cujos escândalos não são julgados e são abafados até mesmo quando multinacionais como a Alstom e a Siemens confessam que pagaram propina para seus membros!
Vale tudo.
Para tirar um governo que é apoiado por Sarney, Renan, Maluf e Eduardo Cunha, vale até votar no partido cujo governo será apoiado por Sarney, Renan, Maluf, Eduardo Cunha, Bolsonaro, Feliciano, Malafaia, Serra, FHC, Caiado e Bornhausen… que com FHC tinha Renan Calheiros como Ministro da Justiça e Zeca Sarney como Ministro de Meio-ambiente
Para derrotar o PT, que é denunciado sem provas por um bandido demitido por Dilma e investigado pelo Governo Federal, vale até votar no partido que levou o bandido à diretoria da Petrobrás a primeira vez. Vale até votar em Aécio, sobrinho de Francisco Dornelles, líder da chantagem do congresso que fez Lula nomear Costa de novo.
É o que temos pra hoje. E hoje vale tudo.
Para acabar com esses juros altos de 11% do PT vale até votar na volta do ministro que os levou a 45%, os maiores juros reais da história.
Para acabar com esse governo maldito que levou o desemprego a 5%, o menor da história, vale até o partido que o aumentou 47% o deixando em quase 13%.
E essa inflação descontrolada que está há dez anos sem passar de 6,5%? É inaceitável! Contra isso vale até votar no partido que a deixou em ascensão e à 12,5% ao ano!
Para acabar com a alta irresponsável do salário mínimo, temos que votar pela volta do ministro que já disse que ele está alto demais.
E a dívida pública? Está em 35% do PIB! Para acabar com isso vale até votar no partido que a dobrou e deixou em 60% do PIB! Vale tudo!
Vale tudo.
Temos que mudar o Brasil.
Não importa o tipo de mudança, o que importa, é mudar.
Como Eça de Queiros dizia, os políticos e as fraldas tem que ser trocados de tempos em tempos e pelos mesmos motivos. Para trocar um governo cagado, vale até colocar a fossa sanitária no lugar dele.
E daí que for para a volta do arrocho salarial, aumento dos juros e desemprego! Não importa como o Brasil será governado, o que importa é a corrupção. Eu não serei arrochado, eu quero voltar a viver de renda fixa, eu quero que o valor do salário da minha empregada caia, que o aluguel do meu inquilino suba! Eu quero é que o pobre, o perdedor na sociedade da competição pereça! Eu odeio o PT, o partido dos pobres e vagabundos!
E essa mulher, essa Dilma, eu odeio essa mulher arrogante… Sei que ela nunca sequer respondeu um processo por corrupção. Mas ela já foi até guerrilheira! Para tirá-la de lá vale até votar num candidato que tem como vice um ex-guerrilheiro braço direito de Marighella. Vale até votar num candidato que bateu na mulher em público em festa no Rio, que é visto bêbado até em compromisso oficial de campanha, que se casou com uma modelo há um ano e arrumou uma gravidez  às vésperas da eleição, que é responsável por quase 100 mil contratações ilegais em Minas, que construiu um aeroporto público em terras da família cujas chaves eram controladas por seu primo processado por venda de sentenças a traficantes, que transferiu uma quantia oculta milionária de recursos do governo mineiro para as rádios da família e nomeou a irmã para fiscalizar a distribuição dessas verbas, que nomeou nove membros da família para o seu governo, que começou sua vida como funcionário fantasma do pai deputado, que foi pego em blitz no Rio e se recusou a fazer o teste do bafômetro, que… que é capaz de tudo.
Mas eu também sou capaz de tudo. Sou capaz de tudo para tirar o PT.
Eu sei, se a imprensa que o apóia publicou tudo isso dele, imagine o que não é publicado…
Mas o que fazer?
Contra o PT vale votar no que o Brasil tem de pior. Vale até… votar em Aécio Neves.
Leia também:
Jornalistas mineiros denunciam censura prévia e manipulação; redação se rebela
Policial autor de vídeo viralizado diz ter entregue provas à Corregedoria de Minas


  • Denúncia do Golpe Eleitoral contra a reeleição de Dilma Rousseff no Brasil

    Intelectuais e dirigentes de organizações populares fazem denúncia acerca de uma grave ingerência do imperialismo para manipular as eleições em nosso país. Some sua assinatura clicando no link ao final da nota.
    Denúncia do Golpe Eleitoral contra a reeleição de Dilma Rousseff no Brasil
    Reeleger Dilma é defender o Brasil e a América Latina da intervenção direta do imperialismo norte-americano!

    Clique aqui para somar sua assinatura a esta grave denúncia!


    Trabalhadores e trabalhadoras brasileiros,


    Estamos diante da mais grave ameaça à nossa jovem democracia, desde o final da ditadura civil-militar na década de 80. Como no período que antecedeu ao Golpe de 1964, podemos observar grandes articulações que, neste momento, confluem para uma manipulação eleitoral antipopular que busca, com a candidatura de Aécio Neves, colocar novamente nosso país sob a administração direta do capitalismo financeiro, mais especificamente do imperialismo norte-americano.

    Os trabalhadores e trabalhadoras de nosso país que, como Tiradentes, acreditam no direito que temos de decidir os rumos de nossas vidas livres de ingerências e intervenções estrangeiras, devem estar alertas e prontos para rechaçar o golpe eleitoral que a direita colocou em execução.

    Que ninguém tenha dúvida, não se trata apenas de enfrentar as oligarquias mais atrasadas e reacionárias, que dominam nosso país desde 1500, mas de resistir às ações do imperialismo que efetivamente dirige diretamente as ações de desestabilização no Brasil.

    As eleições presidenciais de 2014 se converteram em um campo de batalha no qual se uniram para aplicar um Golpe Eleitoral os grandes empresários, os banqueiros, a grande imprensa e outros setores, nos quais as agências de espionagem e desestabilização dos Estados Unidos, como a CIA e a NSA, infiltram-se fortemente nos últimos anos.

    As ações de espionagem contra o Brasil e mais especificamente contra a presidenta Dilma e contra a Petrobras, reveladas no vazamento de documentos da NSA, não eram apenas por concorrência econômica, como muitos afirmam. Essas ações tinham o objetivo de preparar o terreno para impedir a manutenção, em nível federal, de um governo de tendências antineoliberais.

    Fez parte dessas ações a ascensão de Marina Silva à candidata presidencial, visando impedir uma vitória de Dilma já no primeiro turno. O respeitado professor e especialista em relações internacionais, Moniz Bandeira, testemunha direta e viva de diversas manobras da direita, como o Golpe de 1964, em carta aberta ao presidente do PSB, Roberto Amaral, relata ter inclusive enviado um alerta a Eduardo Campos, que deveria se prevenir. Sua experiência lhe dizia que uma ação desse tipo já era esperada e que Marina Silva não aceitaria ser apenas vice de Eduardo.

    Conforme denunciado pelo professor Theotonio dos Santos, Marina Silva, que substituiu Campos como candidata do PSB, objetivamente cumpre o papel de instrumento do imperialismo, articulada, junto a Fernando Henrique Cardoso, no Diálogo Interamericano, instituição fundada em 1982 e que, segundo texto em seu site, reúne “100 ilustres de todo o continente americano, incluindo políticos, empresários, acadêmicos, jornalistas e outros líderes não-governamentais.”  Essa organização existe para atacar as democracias latino-americanas e foi uma das articuladoras dos recentes Golpes de Estado em Honduras e no Paraguai.

    Devido ao rechaço popular às ditaduras que os Estados Unidos instauraram e mantiveram em toda a América Latina, na segunda metade do século 20, as classes dominantes não encontram apoio suficiente, nem na sociedade, nem nas Forças Armadas, para um novo Golpe Militar. Por isso, o imperialismo busca realizar um Golpe Eleitoral através de três frentes: guerra econômica, guerra midiática e  intervenções a partir de suas infiltrações na Policial Federal e em setores do judiciário.

    Guerra Econômica


    No final do ano passado, a presidenta Dilma, em sua mensagem de encerramento de ano disse:

    “Se alguns setores, seja porque motivo for, instilarem desconfiança, especialmente desconfiança injustificada, isso é muito ruim. A guerra psicológica pode inibir investimentos e retardar iniciativas.”

    A guerra psicológica é apenas uma parte de um movimento maior de guerra econômica que deve ser denunciada. Os economistas Passos, Cardoso e Brandes do DIEESE em um texto intitulado “A queda dos investimentos privados na economia brasileira nesse início de 2014” demonstram que uma taxa negativa de investimento de 2,1% no primeiro trimestre de 2014 significa que os grandes capitalistas, principalmente os de São Paulo, abstiveram-se de reinvestir o capital acumulado no ciclo anterior.

    Sem qualquer compromisso com o país, eles transferiram seus investimentos para os títulos da dívida pública dos Estados Unidos na esperança de que um baixo crescimento do PIB rendesse manchetes ruins ao governo e o forçasse a tomar medidas antipopulares em pleno ano eleitoral.

    Não podemos nos esquecer também do efeito da falta d'água em São Paulo, estado governado pelo PSDB de Aécio e Alckmin, que praticamente desacelerou a construção de novos empreendimentos nos últimos meses.

    Outra faceta da aplicação desta Guerra Econômica nestas eleições é a manipulação do mercado através das bolsas de valores, ao sabor da conjuntura eleitoral. As repentinas e acentuadas quedas e recuperações, às vezes em um mesmo dia, de ações de grandes empresas, inclusive estatais, buscam criar fatos políticos que favorecem o candidato do imperialismo, além de operarem uma transferência de recursos das mãos dos pequenos e médios investidores para os grandes especuladores.

    Um dos responsáveis por esses crimes é o megaespeculador George Soros, patrão de Armínio Fraga, indicado por Aécio Neves para assumir o Ministério da Fazenda. George Soros é conhecido por financiar ações de desestabilização em todo o mundo. Recentemente admitiu, sem o menor pudor, sua responsabilidade nos eventos que explodiram na Guerra Civil da Ucrânia, que já vitimou milhares de pessoas, principalmente civis. Soros afirmou em entrevista recente: "Criei uma fundação na Ucrânia antes de que se independizasse da Rússia. E a fundação tem operado desde então e jogou um papel importante nos acontecimentos atuais".

    Os interesses dos Estados Unidos estão tão bem representados em Armínio Fraga, indicado por Aécio, que o ex-secretário do Tesouro americano Timothy Geithner chegou a indicar seu nome ao presidente Barack Obama para dirigir o FED (Banco Central dos Estados Unidos).

    Recentemente, Armínio Fraga criticou a política de aumento de salário mínimo, que saltou de 86,21 dólares, em 2002, quando Lula assumiu seu primeiro mandato, para 305 dólares em 2014 (valores convertidos do real). Para ele, os salários devem ser arrochados e o orçamento público e os gastos sociais, reduzidos.

    Todos se lembram do que representou o governo de FHC, no qual Armínio Fraga era presidente do Banco Central, para os níveis de salários, emprego e de escolaridade de nosso povo.

    Guerra Midiática


    A grande imprensa burguesa, mais destacadamente seu maior representante, as Organizações Globo, repetem sua atuação das vésperas do Golpe de 1964. Martelam o dia inteiro manchetes sobre corrupção e inflação, seguindo exatamente o mesmo script utilizado para derrubar o Presidente João Goulart. Dilma é atacada como Jango foi pelas mesmas 9 famílias que detêm os monopólios de comunicação em nosso país.

    Essa imprensa reacionária demonstrou seu poder ao intervir diretamente, com coberturas descaradas, sobre os eventos de junho do ano passado, convertendo os protestos contra o aumento do preço das passagens em uma nova “Marcha com Deus pela Família e Propriedade”, organizada pelas senhoras ricas contra o governo de Jango em 64. Com a constante cobertura e exposição, eles criaram agora o fenômeno dos Black Block, tentando criar um clima de desestabilização, além de introduzirem bandeiras conservadoras entre as pessoas que estavam nas ruas.

    Contudo, esses meios privados foram desmoralizados após o fracasso de sua campanha contra a realização da Copa do Mundo no Brasil, na qual previam um clima de caos total. A organização e a realização da Copa superou outras edições realizadas na Europa. De maneira cínica, esses meios passaram a tentar associar o governo com a derrota no gramado contra a Alemanha.

    A ilustrativa pesquisa realizada pelo Laboratório de Estudos de Mídia e Esfera Pública, formado por pesquisadores da UERJ, divulgada no site Manchetômetro, demonstra claramente o bombardeio contra Dilma, por conta da desproporcionalidade em matérias negativas.

    Essas ações midiáticas, de eficiência limitada entre a classe trabalhadora, busca deixar a classe média histérica e acaba promovendo uma onda de ódio racial e social. Fernando Henrique Cardoso, líder maior do PSDB, claramente  atiça esse clima ao dizer que os eleitores de Dilma são ignorantes por ela ter vencido no Nordeste.

    As infiltrações no Judiciário e na Polícia Federal


    A terceira grande articulação da tentativa de Golpe Eleitoral em curso envolve setores do Poder Judiciário que, ao aplicarem uma política de “dois pesos e duas medidas”, buscam mudar a correlação de forças entre o PT e o PSDB em nosso país.

    O maior escândalo da história recente desse país, não apenas de corrupção, mas de entreguismo, de traição nacional, foram as privatizações das grandes empresas brasileiras como a Vale do Rio Doce e a Telebras, episódio conhecido como Privataria Tucana.

    Durante o governo Fernando Henrique, todos que exerceram a presidência do Banco Central foram envolvidos em escândalos, alguns foram condenados, mas ninguém foi preso. Gustavo Franco foi responsável pelo PROER, que destinou bilhões para bancos quebrados. Seu sucessor Francisco Lopes ficou famoso por suas íntimas relações com Cacciolla do Banco Makra, que levaram os cofres públicos a um prejuízo bilionário   durante a mega desvalorização do real após a reeleição de FHC. Nomeado em seguida, Armínio Fraga elevou a taxa de juros do país para 45%, transferindo imediatamente bilhões para os banqueiros.

    Enquanto os principais quadros do PT paulista foram presos e tiveram seus direitos políticos cassados, não podendo concorrer às eleições, o Mensalão do PSDB, o original, criado em Minas Gerais, durante o governo de Eduardo Azeredo não foi sequer julgado. Esta foi a origem do valerioduto tucano, esquema de financiamento irregular de campanhas, criado por Marcos Valério, ligado aos tucanos.

    A anulação, por parte de Gilmar Mendes, juiz carnalmente vinculado ao PSDB, da decisão unânime do TSE, por 7 a 0, de conceder direito de resposta ao PT na Revista Veja é apenas  uma demonstração a mais do compromisso de setores do judiciário com o retorno das velhas oligarquias ao poder.

    Com relação às recentes manchetes contra a Petrobras, pautadas a partir de seleções do depoimento de dois bandidos que chegaram à empresa pelas mãos do PSDB, o Conselheiro Nacional do Ministério Público, professor Luiz Moreira, realizou uma grave denúncia contra a “tentativa de interferência na disputa eleitoral (…) Há uma engenharia responsável pelo vazamento que seleciona criteriosamente que partes devem ser divulgadas e o momento adequado para que o vazamento chame mais atenção e cause mais impacto nos eleitores (…) Cria-se a sensação de que estamos num vale-tudo e que o sistema de justiça além de imiscuir-se na disputa eleitoral também não tem compromisso com a ordem jurídica.”

    Sem meias palavras, trata-se de uma tentativa de Golpe Eleitoral que se utiliza de uma cobertura de pseudolegalidade similar à utilizada no Golpe que removeu Fernando Lugo da presidência do Paraguai.

    As intervenções do imperialismo têm como objetivo impedir o surgimento de um mundo multipolar


    Mas, a mais contundente prova das ações de desestabilização que estão em curso, que não pode deixar nem os mais incautos tranquilos é a própria ação do imperialismo pelo mundo. Estamos indo às urnas em meio a diversas guerras que sangram todos os cantos do planeta.

    Quem conhece história e acompanha a intensificação dos conflitos em todo o mundo, não pode deixar de relacionar essas eleições com a conjuntura internacional.

    A Crise do Capital e seus desdobramentos, após sua contundente manifestação em outubro de 2008, voltou a colocar em xeque o mundo unipolar que surgiu após a Guerra Fria. A perda de influência dos Estados Unidos se acentuou em todo o mundo e propiciou o surgimento de diversos blocos contra-hegemônicos, como a CELAC e os BRICS, que apontam para uma nova geopolítica e para um mundo multipolar.

    Quando Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, os BRICS, reuniram-se em Fortaleza com os 33 países latino-americanos e caribenhos que formam a CELAC, logo após a Copa do Mundo, e adotaram medidas concretas contra a hegemonia norte-americana, como a criação de um banco internacional, os Estados Unidos decidiram intensificar suas ações para minar essa aliança.

    A lista de ações desse tipo do Imperialismo é gigantesca. Somente nos últimos anos, durante o governo Obama, podemos destacar, longe de citar todos os casos:

    Afeganistão: ocupação militar e desestabilização; América Latina: Criação da Aliança para o Pacífico para confrontar o Mercosul; Argentina: ação dos fundos abutres e pressão do Clarin; Bahrein: repressão contra os xiitas; Bielorrússia: manifestações contra Lukashenko; Bolívia: Bloqueio do avião de Evo Morales; Brasil: ações fascistas durante junho de 2013;China: estímulo ao separatismo; Coreia do Norte: constantes provocações e ameaças militares; Costa do Marfim: golpe de Estado contra o presidente Laurent Gbagbo; Cuba: bloqueio, desestabilização e criação da rede social Zunzuneo; Egito: "Primavera Árabe", condução ao poder e depois derrubada da Irmandade Muçulmana; Equador: tentativa de golpe contra Correa; El Salvador: introdução de armas ilegais que caem nas mãos dos grupos de extermínio causadores da violência no país;Rússia: grupos terroristas do Cáucaso; Haiti: indicação do presidente Martelly anos após golpe de Estado; Honduras: Golpe de Estado contra Zelaya; Hong Kong: Occupy central para atingir a China; Iêmen: constantes ataques de drones; Irã: desestabilização, assassinato de cientistas e bloqueio; Iraque: ocupação militar e criação do Estado Islâmico; Líbia: bombardeios, financiamento de mercenário e assassinato de Gadaffi; Mali: guerra civil após desestabilização da Líbia;Palestina: financiamento e armamento do estado racista de Israel; Paquistão: desestabilização e constantes ataques de drones;Paraguai: Golpe de estado contra o presidente Lugo; Quirguistão: Insuflação de conflitos étnicos e divisão do país para manter a Base Aérea de Manas; Síria: criação do Estado Islâmico e guerra civil no país; Somália: desestabilização através de radicais mercenários; Sudão: separatismo e criação do Sudão do Sul para repartir petróleo; Tunísia: "Primavera Árabe"; Ucrânia: Golpe e chegada ao poder de grupos nazistas; Uganda e Quênia: caso "Kony" e militarização da região; Tailândia: Golpe de Estado;União Europeia: desestabilização do euro; Venezuela: tentativa de golpes com o não reconhecimento das eleições e sabatogens econômicas.

    Resistir à direita, é, nesta conjuntura eleitoral, ser revolucionário


    Neste momento um retrocesso tático (processo eleitoral brasileiro) pode significar um retrocesso estratégico em todo o continente latino-americano, ao aumentar a pressão do imperialismo que busca destruir os processos de mudanças e as conquistas obtidas pelos povos das regiões. O sonho do imperialismo é  utilizar nosso país como plataforma de agressão contra os nossos vizinhos.

    Não existe porque hesitar em defender a candidatura de Dilma Roussef à reeleição como presidenta do Brasil. Isolar os setores mais reacionário das oligarquias, impedindo-os de chegarem ao governo é a batalha dos próximos dias.

    Além da postura altiva em defesa da soberania nacional frente às agressões imperialistas, o governo Dilma manteve no plano interno, mesmo com limitações visíveis, a defesa do emprego, a valorização do salário mínimo e a elevação dos investimentos em educação (o acesso ao ensino superior dobrou em 12 anos) e saúde (Mais Médicos), entre outras medidas. Sabe-se que, por mais importantes que sejam, essas medidas não resolveram problemas estruturais, mas contra isso se insuflam as oligarquias reacionárias, como em 1964. Ontem, como hoje,  não aceitam nenhuma reforma que altere sua lógica de acumulação.

    Chamar o voto nulo dizendo não haver  diferenças entre os projetos em disputa, é, ao mesmo tempo, uma leitura reducionista e antidialética da nossa realidade e a perda do bom senso contrariando a visão de todos os dirigentes dos países latino-americanos que passaram por processos revolucionários, e que torcem pela reeleição de Dilma. É uma demonstração da falta de acuidade de análise geopolítica daqueles que  nunca entenderam porque sofremos a derrota do Golpe de 1964.

    Como disse Simón Bolívar, Libertador da América Latina, “Os Estados Unidos parecem destinados pela providência a infestar a América com misérias em nome da Liberdade”. Caberá ao povo brasileiro, junto às suas lideranças consequentes, frustrar os planos daqueles que querem destruir o Brasil, pátria mãe de nossos filhos e filhas.

    Reeleger Dilma é defender o Brasil e a América Latina da intervenção direta do imperialismo norte-americano!

    Aluisio Pampolha Bevilaqua, editor chefe do Jornal Inverta
    Ana Alice Pereira, diretora do CEPPES
    Andre Laino, Professor da UENF
    Antonio Cícero Cassiano Sousa, diretor do CEPPES
    Aparecida de Fátima Tiradentes dos Santos , Fiocruz
    Edison Munhoz, CUT-RJ / SINDIPETRO-RJ
    Francisco Soriano, SINDIPETRO-RJ
    Gaudêncio Frigotto, professor da UERJ
    Georgina de Queiroz dos Santos, professora da UNISUAM
    Gilberto Palmares, deputado estadual PT/RJ
    Hildemar Luiz Rech, professor da FACED-UFC
    Joaquin Piñero, Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra
    José Augusto di Jorge Vasconcellos, CEPPES
    Leila Leite Hernandez, professora da FFLCH-USP
    Lincoln de Abreu Penna, presidente do MODECON e professor da UFRJ
    Luiz Gonzaga da Silva, Gegê, Central de Movimentos Populares do Brasil
    Marilia Carvalho Guimarães, Rede Internacional de Intelectuais,  Artistas,  Movimentos Sociais em Defesa da Humanidade
    Marly de Almeida Gomes Vianna, UNIVERSO, RJ
    Nadine Borges, Comissão da Verdade do Rio
    Nicolino Trompieri Filho, professor da UFC
    Paulo Ramos, deputado estadual pelo PSOL/RJ
    Reimont Otoni, vereador pelo PT/RJ
    Sandra Regina Pinto Santos, diretora geral do ISERJ
    Sérgio Sant’Anna, professor da UCM
    Takao Amano, advogado trabalhista e militante político
    Theotonio dos Santos, professor da UERJ, presidente do CEPPES e da REGGEN
    Vivaldo Barbosa, dirigente do PSB e ex-deputado federal
    Zacarias Gama, professor da UERJ

    Adesões (última atualização 19/10 - 11h00) :
    1    Adailson Silva de Oliveira, Empresário
    2    Adailton Morais Arcanjo, Mauricio de Nassau
    3    Adão de Paula da Silva, ADRAF Ass.da Agricul.familair
    4    Adão Pereira Barbosa, ESCOLA DA CIDADANIA
    5    Adelmo Cavalcanti Lapa Neto
    6    Adelmo Sérgio Gomes
    7    Ademar Avosani, Empresário
    8    Ademar de Oliveira Filho, AMARASP-Associação de Moradores e Amigos da Rua A, Soares Pinto, Petrópolis - RJ
    Cont...






















 TSE proíbe Dilma de falar sobre aeroporto de Aécio construído com dinheiro público para a família


Reproduzir reportagens de grandes jornais como a Folha, como fez a campanha da Dilma, agora é passível de censura do TSE? Preocupante o rumo que está tomando esta eleição. Decisão absolutamente equivocada. ( Comentário de um leitor da Folha)
Na sexta-feira (17), o ministro Tarcisio Vieira de Carvalho Neto suspendeu a propaganda eleitoral da coligação Com a Força do Povo  da presidenta Dilma, por a campanha ter  divulgado vídeo sobre o aeroporto particular de Aécio

O texto informava que o candidato Aécio Neves (PSDB) construiu um aeroporto em terreno de sua família e mantinha as chaves "nas mãos de seu tio". A propaganda foi veiculada na quinta-feira (16). Agora, a presidente Dilma foi proibida de falar no aeroporto, construido  com dinheiro público, por Aécio Neves (PSDB), quando foi governador de Minas.O candidato Aécio Neves também requereu direito de resposta, mas o pedido ainda não foi julgado.

De acordo com a defesa de Aécio, a propaganda adversária levava o eleitor a crer que o candidato "estaria fazendo uso de bem público para favorecer sua família". O TSE, precisa também calar a Folha, que digulvou a notícia de que a chave do aeroporto fica na mão de um tio de Aécio
Portão do aeroaecio. A chave fica com o tio
Até o TSE blindando o Aécio.



Proibir falar de Cláudio é um atentado contra a democracia

Autor: Paulo Nogueira, no DCM

Publicar o pecado não pode

Publicar o pecado não pode
A decisão do TSE de proibir menções ao aeroporto de Cláudio me lembrou uma das melhores frases de Machado de Assis.
“O maior pecado depois do pecado é a publicação do pecado”, escreveu Machado.
Quer dizer: o problema, sob a estranha lógica do TSE, não é a existência de um aeroporto de uso privado construído com dinheiro público no governo Aécio em Minas.




O problema é falar nele.
É uma pancada na democracia. Não basta a mídia não cobrir o assunto, em seu esforço épico para eleger Aécio. Agora, também na propaganda eleitoral o caso não pode ser explorado.
Quem acredita na explicação do TSE, como dizia Wellington, acredita em tudo. A campanha tem que ser propositiva, esta a alegação.
É uma bobagem que vem envolta em pretensos ares civilizatórios.
O real objetivo das campanhas é permitir que os eleitores conheçam os candidatos.
Num mundo menos imperfeito, isso seria feito pela mídia. Mas não é o que acontece.
Quando a mídia informou a sociedade sobre as rádios de Aécio – um palanque permanente e indecente?
Quando a mídia contou que aos 25 anos Aécio, o Senhor Meritocracia, ganhou o cargo de diretor da Caixa Econômica Federal?
Quando a mídia noticiou que aos 17 anos Aécio tinha um emprego público em que deveria estar em Brasília no mesmo momento em que estudava no Rio?
Nunca.
O TSE exorbitou. Caso algum candidato se sinta vítima de calúnia no programa eleitoral, que recorra à Justiça.
Aécio ao longo de toda a vida foi protegido. Em Minas, a mídia foi sempre controlada, por meio de publicidade, para não publicar coisas ruins sobre ele.
Jornalistas locais disseram que já sabiam faz tempo do aeroporto de Cláudio, mas eram impedidos de escrever sobre o assunto.
Democracia? Liberdade de expressão? Transparência? Meritocracia?
Quer dizer: justo quando os brasileiros podem conhecer um contendor para a presidência, o TSE ajuda na blindagem.
É um gesto simplesmente indefensável.
Se falar em Cláudio não é “propositivo”, falar na Petrobras é?
Desde que vi os togados do STF na televisão no julgamento do Mensalão, perdi todas as expectativas sobre a Justiça nacional.
Mas, ainda assim, pela mão do TSE, ela conseguiu se superar em obtusidade nesta decisão.
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Paulo Nogueira
Sobre o Autor
O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.



Entrevista: o neto de Jango fala sobre mídia, eleições e o ‘golpe branco’


Autor: Pedro Zambarda de Araújo, no DCM
João Alexandre
João Alexandre Goulart
João Alexandre Goulart tem 35 anos, é publicitário formado de Porto Alegre e militante do PDT. Seu avô é o famoso João Belchior Marques Goulart, gaúcho de São Borja e presidente deposto no golpe militar de 1964, que colocou o general Castelo Branco no poder.
Para João Alexandre, de acordo com um post dele publicado no Facebook e devidamente viralizado, um novo golpe está em curso contra a candidata à reeleição Dilma Rousseff do PT. Nesta investida, o tucano Aécio Neves foi escolhido para representar os interesses das grandes corporações.
O neto de Jango acredita que a imprensa está fazendo uma desconstrução da imagem de Dilma sem fazer uma crítica necessária a Aécio, dentro da legalidade mas visando tirar a governante do poder. João Alexandre Goulart diz que não é petista e relembrou as histórias de seu avô, além das de Leonel Brizola.
O DCM perguntou o que João Alexandre entende por “golpe branco”, quais são suas opiniões sobre as eleições, sobre a mídia e por que ele apoia Dilma Rousseff nesta competição.
Como você compara as eleições de hoje com o passado histórico da sua família?
Ela é uma evolução nos métodos e de conduta política. Dentro da democracia conquistada após 20 anos de ditadura, nós adquirimos a liberdade e a estabilidade monetária e política, mas ainda não conquistamos a reforma do Estado por meio das reformas de base. Espero que isso ocorra um dia começando pelo segundo governo de Dilma Rousseff, caso seja reeleita. Tenho convicção de que será muito melhor do que foi o primeiro.
Você falou no Facebook sobre um “golpe branco” contra Dilma. Por que isso está ocorrendo?
O golpe branco contra Dilma é empresarial e monopolista. Querem o monopólio da opinião e isto não é valido. Mas, antes de tudo, devemos entender o significado do termo golpe branco. É uma expressão usada na historiografia e na ciência política para se referir a uma conspiração ou trama que tem como objetivo a mudança de uma liderança política por meios parciais ou integralmente legais. Hoje nós todos sabemos da conspiração que aliou civis, militares e parte considerável da mídia para derrubar meu avô, João Goulart, em 1964.
É por isso que eu acredito que a campanha de terrorismo econômico sistemática do oligopólio de meios de comunicação busca desestabilizar o governo da presidenta Dilma e é muito semelhante com o que o IPES fez durante o governo do meu avô.
Hoje os métodos são distintos e as empresas midiáticas querem fazer a sociedade brasileira de mais de 200 milhões de pessoas crer que é plenamente compreensível, válido e justo que 90% dos meios de comunicação do Brasil estejam nas mãos de um grupo muito pequeno de famílias em nome da livre iniciativa e da liberdade de imprensa.
Precisamos de reforma dos meios de comunicação?
Sim. O que presenciamos hoje é a desconstrução da imagem da presidenta Dilma Rousseff. Associam-na com a incompetência e a corrupção quando, na verdade, temos uma gestora das mais competentes e corretas das últimas décadas. Que liberdade é essa que limita a opinião pública de uma nação tão grande aos interesses dessas famílias? Isso é ditadura de opinião a favor de uns poucos privilegiados.
Você então apoia uma regulação econômica da mídia?
O próprio Aécio não defende a “meritocracia” para os outros? Pois bem, é crucial para o avanço de democracia brasileira e formação dos valores o aumento da concorrência entre os veículos de comunicação para que se aumente a pluralidade de opiniões. Ou você acha sinceramente que os donos da Rede Globo, Band, Grupo Abril e SBT vão votar em Dilma? Eu tenho convicção que eles irão votar todos em Aécio. Hoje temos milhões de pessoas escutando somente a opinião de oito famílias ricas que pretendem manter seus privilégios. Elas também sonegam impostos bilionários da receita Federal e fica por isso mesmo.
Você sempre simpatizou com o governo de Dilma Rousseff? Por quê?
Não se trata de uma questão de simpatia, se trata de entender o caráter da minha presidenta, diferente do que a grande mídia quer fazer ao colar nela os possíveis erros do PT. A comunicação foi tão manipulada que pintam o Aécio Neves como se ele tivesse uma varinha mágica e fosse resolver os problemas do Brasil em um instante. Isso me lembra muito a campanha de Collor ou até mesmo a campanha de Jânio Quadros. Aécio não é nada disso que falam. Esta mídia na verdade nunca admitiu a participação popular, por isso somos condicionados somente a escutar o que eles dizem sem o direito de contestar.
Você tem críticas ao governo Dilma?
Todos os governos merecem críticas. Uns mais, outros menos. Estou plenamente convencido de que estes próximos quatro anos de Dilma serão os anos da redenção do nacionalismo, da brasilidade, da distribuição de renda e do orgulho de um país de todos. Ela tem muito a fazer sem as práticas partidárias que eventualmente o PT possa ter cometido.
Quais são suas críticas para o candidato Aécio Neves?
O que Aécio entende de programas sociais? O que ele fez como senador, além das suas ausências do Senado? Ele faltou 26 vezes em 2011, 20 vezes em 2012 e 15 vezes no ano passado.
Aécio usou a expressão “revolução de 1964″ em um evento em Santos no ano de 2013. Você acredita que ele é um candidato que atrai simpatizantes da ditadura militar?
Aécio Neves é filho do deputado Aécio Cunha, membro da ARENA, partido da ditadura que combateu os verdadeiros democratas. Eles apoiaram o fim do pluripartidarismo e criaram os parlamentares biônicos para nunca perder uma eleição. Preferiria que ele tivesse se apresentado com o nome de seu pai, Cunha, sem o Neves que lembra seu avô, um grande getulista e janguista. Ele não estaria apoiando esta aventura entreguista de seu sobrinho-neto, que faz parcerias espúrias para tentar o poder a qualquer preço.
Em quem você votou no primeiro turno? Não precisa me falar se não quiser.
Já declarei publicamente meu voto para presidente. Votei na Dilma 13 e votarei 13 novamente no segundo turno. Número histórico do Comício da Central do Brasil no dia 13 de março de 1964, feito por meu avô João Goulart que ficou conhecido pelo Comício das Reformas.
O PT representa uma mudança histórica nos governos brasileiros?
Histórica não, pois representa a continuação de um mesmo projeto trabalhista por meio das lutas populares de Getúlio, de Jango, de Brizola e de Pasqualinni. Em outra época, foi o PTB responsável por isso. Hoje são PT, PDT e PCdoB a levantar essas bandeiras de avanços progressistas. O trabalhismo e o sindicalismo não nasceram no ABC, tenha certeza. A luta sindical nasceu muito antes. Ninguém pode se achar dono das lutas pela justiça social. O trabalhismo de meu avô João Goulart está acima dos partidos. O golpe de 1964 não foi dado contra Lula nem contra o PT. O golpe de 1964 foi dado contra o trabalhismo de Jango. Ele foi o presidente das Reformas de Base até hoje desejadas e necessárias para a transformação e evolução da sociedade brasileira.
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Pedro Zambarda de Araujo
Sobre o Autor
Escritor, jornalista e blogueiro. Atualmente escreve sobre tecnologia e games no site TechTudo. Teve passagem pelo site da revista EXAME. Formado em jornalismo pela Cásper Líbero, estuda filosofia na FFLCH-USP.


Procuradores da República negam o golpe


Não é Dilma e sim a "Dilma Nojenta" que tem que ser derrotada, tudo isso foi colocado na boca da população por esse elite sanguinária e escravocrata e o povo, bovinamente, repete os mantras de seus algozes
Há uma verdade incontestável: Uma central do golpe foi instalada no Paraná, para isso usaram um processo que vem se arrastando há anos para, somente agora, há poucos dias da eleição, fazerem a tal delação encomendada(http://www.ocafezinho.com/2014/10/10/o-golpe-da-delacao-encomendada/). Por seu turno, os procuradores negam, os procuradores negam, o que é natural, afinal de contas os seus congêneres do Paraguai e Honduras também negaram. Contem outra senhores procuradores, essa ai não colou


SP e Paraná no comando do golpe
SP já nos enviou Fernando Collor goela abaixo e agora os "sabidos"(segundo FHC) querem de novo nos cometer mais afronta: Nos impor esse sujeito corrupto contra a vontade dos "ignorantes" nordestinos (segundo FHC). Isso são fatos, não se trata de sentimento anti-SP, tá no DNA, alguém pode me falar quantas ruas são homenageadas com o nome de pessoas como nomes como Getúlio Vargas, Jango, Jk e quantas levam nomes de Garrastazu Médici, delegado Fleury...Deve vir dai a explicação para SP manter os tucanos no Palácio dos Bandeirantes mesmo tomando água podre.

http://jornalggn.com.br/noticia/separatismo-com-especulacao-no-horizonte-paulistano


Juarez Tavares e Frederico Figueiredo: O que se esconde por trás da delação premiada
http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/O-que-se-esconde-na-delacao-premiada/4/32010

Isso também





Nao sei dos Dois Qual É O Mais bandido.

O juiz Sérgio Fernando Moro  Que conduz como Investigações Lava-Jato, ficou conhecido nacionalmente, Como Fenômeno dos furos Coletivos, apos sucessivos vazamentos nessa quarta-feira (8), aonde Paulo Roberto Costa Disse Que PP, PT e PMDB recebiam Dinheiro de Contratos superfaturados na Petrobras, EO doleiro afirmou that ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva FOI POR pressionado Partidos aliados a aceitar a indicação de Costa parágrafo a Diretoria de Abastecimento da Estatal.

O juiz Sérgio Moro EO Fenômeno dos furos Coletivos

Inacreditável O Papel that a Justiça Brasileira ESTA SE Prestando.
UM VIDEO (Imagens de SEM, apenas o teto de UMA sala) Onde oo ex-Diretor da Petrobras ladrão - Sinônimo that, admite ter Sido enfiado na Companhia a contragosto de Lula, POR PRESSAO de To Us Link Partidos - Diz, SEM apresentar hum mísero Dado concreto , O Que Dira UMA Prova, that "o comentário that pautava Dentro da Companhia" E Que a Diretoria das áreas de Gás e Energia, Serviços e Exploração e Produção, "Os Três POR Cento ficavam diretamente par o PT".
E inexplicável o Papel do Juiz Sérgio Moro, sobretudo DEPOIS de ver Que surgiram versões clandestinas de To Us Link Depoimentos de Paulo Roberto Costa uma Polícia, de permitir Gravações editadas, com Trechos fazer Teor that citei, num Processo Que, Pelos Valores e Gravidade Que desenvolva de, ESTA soluço sigilo, OU Deveria Estar.

O Seu tribunal E UMA "peneira" de furos seletivos.

Seria Melhor Que o juiz chamasse logotipo Toda a Imprensa parágrafo Assistir e perguntar, POIs TALVEZ - assim TALVEZ - Saisse alguma indagação SOBRE "Que Provas OS senhores TEM Disso"?
Fernando Francischini (PSDB-PR)Fernando Francischini (PSDB-PR)

Moro e Francischini aliados from 2007

Segundo Levantamento da Equipe de reportagem do i9,  uma dobradinha Moro e Francischini, começou a se Formar apos a Operação Fênix, Lançada los de 2007, o juiz decretou a Prisão de 11 PESSOAS ligadas AO traficante Luiz Fernando da Costa, S Fernandinho Beira-março Entre OS Presos estavam Parentes de Beira-Mar e Advogados suspeitos de Fazer Papel de Pombos-Correio.No Processo, era Beira-Mar acusado de Controlar o narcotráfico morros do Rio de EM uma Partir do Presídio de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Na Época da Operação era Francischini o delegado da PF a Frente das Investigações contra Beira-março
Francischini fazer PSDB E conhecido no Paraná, Como "Rei dos Vazamentos". Com Foco apenas los adversarios Políticos; Rotina dos vazamentos era Organizada, com sincronização Entre Veja, Folha e Globo. **
Suspeita-se, Entre OS responsáveis ​​Pela Operação Lava Jato, that Francischini,  ex-delegado da PF, SEJA o diretor Responsável Pelo "vazoduto" Que TEM instrumentalizado como manchetes de Jornais, Revistas e Capas de Longas Reportagens TVs nas, that visam desgastar o Governo Dilma, a EO PT Petrobras. ISSO o Porque, apos logotipo como prisões da Operação Lava Jato, Francischini recebeu POR Sete Horas Advogados dos doleiros Presos, Que LHE pediram Apoio e LHE entregaram TODO o Inquérito, comeu entao Desconhecido da Imprensa. São Quase 5 mil paginas los Papel e Outras nove paginas mil digitalizadas.
Experiente no trato dessas INFORMAÇÕES, Francischini Teria fatiado O Inquérito, selecionando OS "Capítulos" mais Importantes e distribuindo o material de um Veículos Como Veja, Folha, Jornal O Globo e TV Globo.  FOI O Primeiro Alvo o Deputado André Vargas (PT-PR) , Que Passou a balançar DEPOIS Que hum hum PEDIDO de jato emprestado AO doleiro Alberto Yousseff Veio à tona. Francischini térios ATÉ UMA montado lógica de Distribuição de Informações. Veja recebia o Trecho fazer Inquérito na quinta-feira, com o Compromisso de Nao PUBLICAR NA SUA Edição online. Folha ea TV Globo recebiam como INFORMAÇÕES NA sexta-feira. Era uma Garantia de that TODO OS Temas selecionados POR ELE renderiam also nenhuma Fim de Semana.

Coordenação

FOI ASSIM that, Veja e Folha Sairam com a Tabela de Paulo Roberto Costa SOBRE "Soluções" de empreiteiras parágrafo Operações de Compras da Petrobras. Ou como insinuações los de Todos os Jornais de that haveria indícios da Relação de Alberto Yousseff com o Ministro Paulo Bernardo, das Comunicações, ea senadora Gleisi Hoffmann, Ambos adversarios de Francischini nenhuma Paraná.
FOI ASSIM also, ATRAVES fazer "vazoduto"  montado POR Francischini that, Ontem, Minutos DEPOIS de uma Justiça ter Quebrado o sigilo do Processo, como Edições on-line de Veja, Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo vieram com insinuações de que Envolvimento do ex-Ministro Alexandre Padilha com o doleiro. Todos juntos, EM Menos de 30 Minutos, conseguiram localizar uma citação de um Padilha não Inquérito - O Que demonstra a Organização dos vazamentos.

LIGAÇÃO


Fonte: 19

A estratégia do vazamento dos depoimentos de Sérgio Moro

Primeiro, a marcação do depoimento dos acusados em pleno início do segundo turno, para que, sem o segredo de justiça, trechos selecionados pudessem ser aproveitados para o jogo eleitoral.
Houve uma indignação geral contra o jogo do juiz Sérgio Moro e dos procuradores, por parte das redes sociais, de instituições nacionais e de operadores do direito. Para não dar margem a nenhuma dúvida sobre a partidarização do julgamento, Gilmar Mendes, o verdugo dos juizes justiceiros, o garantista dos seus, o homem que jogou o peso do STF contra o juiz De Sanctis, veio a público dar pleno apoio a Moro.
Os vazamentos pararam por alguns dias e voltaram contra o “outro lado”. Num assomo de isenção, liberou-se a parte do depoimento de Costa que implicava, dentre tantos muito vivos, um dirigente tucano morto e, nessa condição, fora do alcance do instituto do foro privilegiado, que tiraria o inquérito das mãos de Moro.
Dentro da estratégia atual, de emular todas as barbaridades das campanhas tucanas, o PT engoliu a isca, aprovou o método condenável - contra quem quer que fosse - e repercutiu o vazamento, tão irresponsável quanto os anteriores. E, com isso deu o aval de credibilidade aos vazamentos, como bem lembrou Aécio Neves no debate, liberando os vazadores para prosseguir na sua estratégia inicial.

Como não tem mais nenhum dirigente tucano muito morto, os próximos dias serão dedicados à retomada de vazamentos contra dirigentes petistas não muito vivos.

http://www.jornalggn.com.br/noticia/a-estrategia-do-vazamento-dos-depoimentos-de-sergio-moro


TSE censura campanha petista, por Janio de Freitas

Jornal GGN – O Tribunal Superior Eleitoral tomou duas decisões que podem ser consideradas como censura. Proibiu a reprodução nos programas de propaganda eleitoral de reportagens e artigos de imprensa. E negou também a possibilidade de entrevistados darem apoio crítico às campanhas.
Por Janio de Freitas
Da Folha de S. Paulo
O TSE tomou duas decisões para aplicação imediata na propaganda eleitoral que caracterizam censura
A partir de uma apelação de Aécio Neves, o Tribunal Superior Eleitoral tomou duas decisões que caracterizam censura à liberdade de informação jornalística e à liberdade pessoal de expressão, mesmo que para expor fatos. É no mínimo duvidoso que o TSE disponha de poderes para impor as duas medidas, que se incluiriam em atribuições do Congresso e, até onde se pode saber fora dos doutos tribunais, opõem-se a princípios da Constituição.
O TSE tomou as duas decisões para aplicação imediata nos programas de propaganda eleitoral do segundo turno. Portanto, além do mais, muda as regras de um processo em curso, já em seus últimos dias.
Uma das restrições proíbe a reprodução, nos programas de propaganda eleitoral, de reportagens e artigos de imprensa. Ainda que se destine a restringir o conteúdo e a forma da propaganda, a proibição incide sobre a divulgação dos artigos e reportagens. Logo, restringe a liberdade de imprensa com antecedência. O que caracteriza censura prévia.
O TSE criou a medida repressora ao considerar queixa de Aécio Neves contra a exibição, na propaganda de Dilma Rousseff, de um recorte de jornal sobre demissões de jornalistas em Minas, atribuídas a pressões do então governador e negadas pelo hoje candidato. O relato dessas demissões, pelos próprios atingidos, está no documentário "Liberdade, Essa Palavra", de Marcelo Baêta Chaves.
Prevalece o descritério. A campanha de Aécio Neves, no primeiro turno, consistiu no esforço de comprometer Dilma Rousseff com a corrupção alegadamente confessada pelo corrupto da Petrobras, Paulo Roberto Costa. Sem nenhuma prova das acusações feitas em troca de impunidade. O TSE, porém, não achou necessidade de agir contra o uso de acusações tão graves, mas sem provas.
Agora mesmo sai desse processo (misto de judicial e eleitoral) a acusação de que o ex-presidente do PSDB, Sérgio Guerra, morto há sete meses, foi comprado por Paulo Roberto Costa para inviabilizar uma CPI da Petrobras em 2009. Prova? Até agora, nenhuma.
Sem evidências fortes, é difícil admitir que Sérgio Guerra, deputado e senador de alta reputação, se deixasse seduzir para a baixeza. A CPI não era desejada nem pela oposição, que a requereu, nem pelo governo Lula. Foi enrolada até que o PSDB a abandonou, acusando a farsa de que ele era coautor. O problema da inacabável refinaria pernambucana Abreu Lima incomodaria as empreiteiras. E todos, na CPI, já pensavam nas eleições e nas doações para as campanhas. Mas a acusação está aí. Sem parecer ao TSE que explorá-la é mais um excesso incompatível com eleições presidenciais.
A outra medida repressora do TSE equipara-se em tudo à anterior. Proíbe a exibição de entrevistados em apoio a afirmações críticas feitas pela campanha. Nada convém mais a uma crítica do que a fundamentação com fatos ou com manifestações pessoais. O TSE não a quer. Talvez pela possibilidade de captação de declarações inautênticas. O conveniente, no caso, não seria a proibição indiscriminada, mas a contenção do abuso --o que conviria também à moda "jornalística" de sair selecionando declarações nas ruas a pretexto de "interatividade".
Nesse segundo caso, o TSE proíbe que cidadãos usufruam da liberdade de expressar suas queixas, suas aspirações e, pode ser, sua adesão eleitoral. Ou seja, ao cidadão fica proibido mostrar que é cidadão.

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