Me disseram que o Jornal Nacional (JN) poderia fazer dois tipos de edições sobre a revista Veja para levar ao ar.
Uma seria a versão televisiva da revista, sensacionalista e alarmista, caso Aécio viesse bem nas pesquisas.
Mas TODAS as pesquisas vieram indicando vitória de Dilma. E não há JN nem Veja que mude isso na véspera.
Então o JN resolveu levar ao ar uma versão mais "light", rosnando mais baixo.
Mas o JN fez uma matéria longa e confusa misturando um protesto convocado pela UJS (União da Juventude Socialista) com cerca de 200 pessoas na porta da Veja, sem nenhuma violência. O único dano do protesto foi pichações nos muros e placas da sede da Abril (editora da Veja) além de jogar lixo em frente ao portão, como ato simbólico. Tudo coisa pouco relevante. O JN não noticiou protestos no ano passado quando alguém jogou estrume na própria Globo. O protesto foi desculpa para levar ao ar a "reporcagem" caluniosa da Veja, sem confirmação da veracidade.
Não havia como colocar no ar a calúnia na Veja sem a resposta de Dilma no horário eleitoral dela ontem. Ponto para Dilma. Se não fosse o estresse eleitoral, ver no JN Dilma dizendo "Veja e seus cúmplices", não tem preço.
Mas a Globo não consegue deixar de ser golpista nem quando diz "mostrar os dois lados". Em seguida, leu o editorial da Veja em resposta às críticas de Dilma, coisa impensável em um telejornal. Além disso, fez um claro desequilíbrio jornalístico: deu réplica à Veja sem dar tréplica para Dilma.
No fim citou que o TSE deu direito de resposta à Dilma no site da Veja, mas escondeu o essencial, o motivo: segundo o TSE, a "reporcagem" traz denúncias vazias que tentam influenciar o processo eleitoral e que não encontram qualquer respaldo na realidade .
A Globo embarcou no golpe eleitoral, mas o efeito foi pífio, eu acho. É como se Bonner soltasse um "pum" fedido na casa dos telespectadores. É só abrir a janela e deixar o ar puro circular, que o ambiente volta ao normal.
Uma seria a versão televisiva da revista, sensacionalista e alarmista, caso Aécio viesse bem nas pesquisas.
Mas TODAS as pesquisas vieram indicando vitória de Dilma. E não há JN nem Veja que mude isso na véspera.
Então o JN resolveu levar ao ar uma versão mais "light", rosnando mais baixo.
Mas o JN fez uma matéria longa e confusa misturando um protesto convocado pela UJS (União da Juventude Socialista) com cerca de 200 pessoas na porta da Veja, sem nenhuma violência. O único dano do protesto foi pichações nos muros e placas da sede da Abril (editora da Veja) além de jogar lixo em frente ao portão, como ato simbólico. Tudo coisa pouco relevante. O JN não noticiou protestos no ano passado quando alguém jogou estrume na própria Globo. O protesto foi desculpa para levar ao ar a "reporcagem" caluniosa da Veja, sem confirmação da veracidade.
Não havia como colocar no ar a calúnia na Veja sem a resposta de Dilma no horário eleitoral dela ontem. Ponto para Dilma. Se não fosse o estresse eleitoral, ver no JN Dilma dizendo "Veja e seus cúmplices", não tem preço.
Mas a Globo não consegue deixar de ser golpista nem quando diz "mostrar os dois lados". Em seguida, leu o editorial da Veja em resposta às críticas de Dilma, coisa impensável em um telejornal. Além disso, fez um claro desequilíbrio jornalístico: deu réplica à Veja sem dar tréplica para Dilma.
No fim citou que o TSE deu direito de resposta à Dilma no site da Veja, mas escondeu o essencial, o motivo: segundo o TSE, a "reporcagem" traz denúncias vazias que tentam influenciar o processo eleitoral e que não encontram qualquer respaldo na realidade .
A Globo embarcou no golpe eleitoral, mas o efeito foi pífio, eu acho. É como se Bonner soltasse um "pum" fedido na casa dos telespectadores. É só abrir a janela e deixar o ar puro circular, que o ambiente volta ao normal.
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