Paulo Henrique Amorim, no Conversa Afiada
Sem banco público não tem Minha Casa, Plano Safra e metrô !
A Presidenta Dilma Rousseff foi ao Mau Dia Brasil e passou com um trator cima dos números e da doutrina neolibelês da Urubóloga.
Foram 30 minutos de massacre.
Dilma começou por mostrar que foi a Polícia Federal do Governo dela quem descobriu os malfeitos do Paulo Roberto Costa, que estava há 30 anos na Petrobras.
Que no Governo dela não tem engavetador.
O Paulo Roberto era diretor da Gaspetro no tempo do FHC (quando o engavetador engavetava … – PHA).
Ana Paula Poeta (revisor, por favor, não toque !) atirou com uma Uzi: ah !, mas a senhora faz uma campanha do “medo”.
“Medo” ? Está tudo no programa dela, disse a Dilma – (dela a gente sabe quem é … – PHA).
Banco Central independente significa instalar um quarto poder na Praça dos … Quatro Poderes, disse a Dilma.
(É o sonho neolibelês – substituir o Executivo e o Legislativo por um Banco Central camarada, sob a batuta do Itaúúú– PHA).
Está no programa dela reduzir o papel dos bancos públicos.
Ah, é ?, perguntou a Dilma.
Sem os bancos públicos não tem Minha Casa Minha Vida, porque, na faixa mais baixa, o subsidio é entre 90% e 95%.
O banco privado vai topar ?
Sem o banco público não tem o Plano Safra de R$ 156 bilhões para a agricultura, em que R$ 134 bilhões são a juros negativos !
Não tem obra de infra-estrutura a 30 anos de prazo …
“Ela” também é contra a indústria nacional, porque é contra o “conteúdo local”.
A certa altura, a PhD pela Universal Municipal de Caratinga, sub-sede da Chicago University, disse que os argumentos da Presidenta “não faziam sentido.”
Travou-se, então, uma discussão sobre a estrutura dos bancos centrais e a situação da economia mundial.
A PhD por Caratinga demonstrava que o mundo está uma maravilha e o Brasil é um desastre retumbante.
O Chile !, ela cita !
Mas, o Chile, Urubóloga ?
O Chile é do tamanho do Rio Grande do Sul – PHA.
O tempo todo a Presidenta tentava concluir o raciocinio: “deixa eu continuar, se não, é impossível”, “o debate é comigo, não”?
Mas, como demonstrou o Lula, os pigais (ver o ABC do C Af) merválicos (idem no ABC) agora fazem perguntas para que eles mesmos respondam, porque o importante são eles e, não, o coitado do entrevistado (especialmente se for a Dilma.)
Dilma explicou que está numa estratégia defensiva, à espera da recuperação dos Estados Unidos e da China, quando, então, a economia brasileira pode entrar numa outra fase, de menos estímulos para voltar a crescer.
O Brasil tem uma das menores dívidas do mundo.
(Como se sabe, o queridinho da PhD de Caratinga quebrou o Brasil três vezes, tirou os sapatos e, descalço, de pires na mão, foi ao FMI.)
A Dilma enfatizou que, enquanto há 100 milhões de desempregados no mundo, o Brasil tem uma taxa de desemprego – 5% – que equivale a pleno emprego.
O Brasil preservou, em plena crise, o emprego, a renda e o investimento !
E a Urubóloga que, como o Renato Machado, adora o “Reino Unido”, tentava enaltecer os “métodos” neo-libelês que lá fracassaram.
A erudição da Urubóloga sobre a “situação do mundo” não ultrapassa as páginas de O Globo …
A Petrobras já se recuperou, bradou a Dilma.
E isso terá um papel decisivo na recuperação do Brasil, disse.
A Petrobras bate records de produção, com 2,3 milhões de barris/dia.
O pré-sal – que maravilha !, viu Bláblá ? – já produz 530 mil barris/dia.
A Petrobras vai resolver o problema que ela mesma tinha criado no passado: o do déficit externo.
E o pré-sal e o petróleo vão investir maciçamente na Educação: 75% dos royalties e 75% dos resultados do pré-sal vão para a Educação.
Ai a PhD de Caratinga tentou demonstrar que os estudantes – 8 milhões das 436 escolas do Pronatec – estão, na verdade, desempregados.
Como se sabe, nos sombrios tempos do Farol de Alexandria e seu Ministro da (des)Educação, Paulo Renato de Souza, era proibido abrir escola técnica …
E o Pronatec foi, precisamente, uma forma de reforçar o ensino médio, já que o pobre não pode cumprir um currículo de 12 matérias com a premente necessidade de ajudar a família com salário.
(Rediscutir os currículos é um desafio, disse a Presidenta.)
Foram 30 minutos de massacre.
Dilma começou por mostrar que foi a Polícia Federal do Governo dela quem descobriu os malfeitos do Paulo Roberto Costa, que estava há 30 anos na Petrobras.
Que no Governo dela não tem engavetador.
O Paulo Roberto era diretor da Gaspetro no tempo do FHC (quando o engavetador engavetava … – PHA).
Ana Paula Poeta (revisor, por favor, não toque !) atirou com uma Uzi: ah !, mas a senhora faz uma campanha do “medo”.
“Medo” ? Está tudo no programa dela, disse a Dilma – (dela a gente sabe quem é … – PHA).
Banco Central independente significa instalar um quarto poder na Praça dos … Quatro Poderes, disse a Dilma.
(É o sonho neolibelês – substituir o Executivo e o Legislativo por um Banco Central camarada, sob a batuta do Itaúúú– PHA).
Está no programa dela reduzir o papel dos bancos públicos.
Ah, é ?, perguntou a Dilma.
Sem os bancos públicos não tem Minha Casa Minha Vida, porque, na faixa mais baixa, o subsidio é entre 90% e 95%.
O banco privado vai topar ?
Sem o banco público não tem o Plano Safra de R$ 156 bilhões para a agricultura, em que R$ 134 bilhões são a juros negativos !
Não tem obra de infra-estrutura a 30 anos de prazo …
“Ela” também é contra a indústria nacional, porque é contra o “conteúdo local”.
A certa altura, a PhD pela Universal Municipal de Caratinga, sub-sede da Chicago University, disse que os argumentos da Presidenta “não faziam sentido.”
Travou-se, então, uma discussão sobre a estrutura dos bancos centrais e a situação da economia mundial.
A PhD por Caratinga demonstrava que o mundo está uma maravilha e o Brasil é um desastre retumbante.
O Chile !, ela cita !
Mas, o Chile, Urubóloga ?
O Chile é do tamanho do Rio Grande do Sul – PHA.
O tempo todo a Presidenta tentava concluir o raciocinio: “deixa eu continuar, se não, é impossível”, “o debate é comigo, não”?
Mas, como demonstrou o Lula, os pigais (ver o ABC do C Af) merválicos (idem no ABC) agora fazem perguntas para que eles mesmos respondam, porque o importante são eles e, não, o coitado do entrevistado (especialmente se for a Dilma.)
Dilma explicou que está numa estratégia defensiva, à espera da recuperação dos Estados Unidos e da China, quando, então, a economia brasileira pode entrar numa outra fase, de menos estímulos para voltar a crescer.
O Brasil tem uma das menores dívidas do mundo.
(Como se sabe, o queridinho da PhD de Caratinga quebrou o Brasil três vezes, tirou os sapatos e, descalço, de pires na mão, foi ao FMI.)
A Dilma enfatizou que, enquanto há 100 milhões de desempregados no mundo, o Brasil tem uma taxa de desemprego – 5% – que equivale a pleno emprego.
O Brasil preservou, em plena crise, o emprego, a renda e o investimento !
E a Urubóloga que, como o Renato Machado, adora o “Reino Unido”, tentava enaltecer os “métodos” neo-libelês que lá fracassaram.
A erudição da Urubóloga sobre a “situação do mundo” não ultrapassa as páginas de O Globo …
A Petrobras já se recuperou, bradou a Dilma.
E isso terá um papel decisivo na recuperação do Brasil, disse.
A Petrobras bate records de produção, com 2,3 milhões de barris/dia.
O pré-sal – que maravilha !, viu Bláblá ? – já produz 530 mil barris/dia.
A Petrobras vai resolver o problema que ela mesma tinha criado no passado: o do déficit externo.
E o pré-sal e o petróleo vão investir maciçamente na Educação: 75% dos royalties e 75% dos resultados do pré-sal vão para a Educação.
Ai a PhD de Caratinga tentou demonstrar que os estudantes – 8 milhões das 436 escolas do Pronatec – estão, na verdade, desempregados.
Como se sabe, nos sombrios tempos do Farol de Alexandria e seu Ministro da (des)Educação, Paulo Renato de Souza, era proibido abrir escola técnica …
E o Pronatec foi, precisamente, uma forma de reforçar o ensino médio, já que o pobre não pode cumprir um currículo de 12 matérias com a premente necessidade de ajudar a família com salário.
(Rediscutir os currículos é um desafio, disse a Presidenta.)
De novo, as estrelas globais tentaram assumir o papel de protagonistas. (Clique aqui para ver o que ela fez com Ataulfo e o Noblat.)
A Urubóloga é um exemplo caricato.
Em alguns anos de carreira, ela não produziu um furo.
Não introduziu uma ideia nova no debate da Economia.
Não contribuiu com um grama de originalidade na forma de levar a Economia ao grande publico.
O que ela tem é inserção na mídia.
A exibição que os filhos do Roberto Marinho – eles não têm nome próprio – lhe concedem.
Urubóloga e o Jabor são duas heranças que o Evandro Carlos de Andrade deixou aos filhos do Roberto Marinho.
Um prodíjio !, diria o amigo navegante.
A Urubóloga tem o talento do monopólio da Globo – do Mau Dia Brasil, ao Globo – quem sabe da vida dele é o Garotinho – , CBN, a rádio que troca a noticia, e os portais da Globo na internet.
Sem isso, ela é o que é: o melhor que o pensamento neolibelês conseguiu produzir no Brasil.
Em tempo: o William Traaack (ver o ABC) cortou os pulsos. A Dilma só não foi ao programa dele …
Paulo Henrique Amorim
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