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quinta-feira, 25 de setembro de 2014

SP é que mantém Marina no páreo

Marta Suplicy tinha feito uma boa gestão à frente da prefeitura de SP e  sua gestão era aprovada pela população apesar da campanha diária da midia atuando como partido de oposição, o que terminou por derrotar o PT.  O mesmo modus operandi é bem conhecido: Num primeiro momento insuflam o ódio contra o PT e, em seguida, fazem o eleitorado entender, que mesmo sendo boa a administração, o inimigo é a ser derrotado é o PT. Tudo bem, a população cede e termina por atender aos reclames da mídia até que um dia não dá prá aguentar e chamam o PT de volta.  Quando SP viu que a cidade estava no fundo do poço, resolveu chamar o PT de volta e hoje, novamente, a mídia se volta contra o PT para detonar Haddad. Além disso há a agravante do ranço anti-trabalhista em SP, por lá vc não verá sequer uma rua com nome de Getúlio Vergas ou Jango, com nome de Garrastazu Médici, tudo bem. Estudos indicam que essa cultura elitista e anti-povo tem raizes no baronato do café, SP já foi palco da revolução separatista de 32, enfim, tá no DNA, nessas horas não interessa os tucanos que mandam e desmandan no Estado por décadas, são um antro de corrupção, a mídia dá um jeito e passa outra imagem e não a realidade dos fatos (clique aqui)


O mapa eleitoral do Brasil

Os infográficos abaixo evidenciam uma realidade incontestável, só mesmo escondida pela mídia.
O eleitorado de Marina Silva é incrivelmente concentrado em São Paulo, onde tem caído (tinha 38% e agora tem 32%).
O primeiro infográfico é do Estadão Dados, feito com números do Ibope. A mancha vermelha é Dilma. A amarela, Marina.
Marina lidera em 3 estados e no Distrito Federal. Dilma lidera em quase todo o resto do país.
Em Minas, pintado como cinza ou “empate técnico”, Dilma tem 32%, Marina 20% e Aécio 31%.
No Rio Grande do Sul, Dilma tem exatamente o dobro das intenções de voto em Marina: 42% X 21%.



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Abaixo, um infográfico do Globo de domingo. Mostra os palanques de cada candidato  no 1º e 2º turno. É impressionante a superioridade política de Dilma Rousseff.

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Está claro que a candidatura de Dilma Rousseff é infinitamente mais capilarizada, mais representativa, mais distribuída, por todo o Brasil.
O fenômeno Marina é uma reação assustada de São Paulo, querendo subjugar o resto do Brasil. Sendo um estado com alto nível de industrialização, e com receitas próprias muito relevantes, São Paulo não se entusiasma tanto com os programas sociais federais, nem com a política de investimentos em infra-estrutura.
São Paulo está errada, contudo.
O PSDB, que governa o estado há décadas, não fez os investimentos mais básicos: infra-estrutura hídrica, para melhor distribuir a água nas áreas de maior concentração urbana; e metrôs, para desafogar o trânsito da capital.
A política industrial do governo federal, usando o BNDES para emprestar a juro baixo para as grandes empresas produtivas de São Paulo, permitiu a travessia da crise internacional com danos mínimos. Não houvesse a política industrial, poderíamos – incluindo São Paulo – ter saído da crise com um cenário de devastação.

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