Hitler descobre a verdade sobre #MarinaCensura
Mais sobre a parcialidade do TSE
TSE deferiu liminar pedida pela coligação da candidata do PSB Marina Silva que resultou no fechamento do site de apoio à campanha de Dilma Rousseff. Representantes da página publicaram uma receita culinária como forma de protesto à censura
Por Redação
A presidenta e candidata à reeleição Dilma Rousseff se pronunciou na noite de ontem (16) sobre a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de tirar do ar o site Muda Mais, coordenado por militantes petistas em apoio à sua campanha. O TSE tomou essa postura em resposta a um pedido da coligação da também candidata à presidência Marina Silva (PSB), que alegou tratar-se de propaganda irregular, uma vez que Dilma já possui uma página oficial e não haveria a necessidade de outra.
Sobre o assunto, a petista foi enfática ao dizer que essa seria uma tentativa da oposição de calar a voz da militância. “Pode ser que as pessoas não gostem do que nós falamos, mas é uma opinião. Crime de opinião no Brasil é algo ultrapassado – eu fui para a cadeia por crime de opinião. Na democracia, a opinião é algo que deve ser respeitado”, afirmou.
Os responsáveis pelo Muda Mais já retiraram o site do ar. Porém, como forma de protesto, publicaram uma receita culinária em sua página no Facebook, assim como veículos de comunicação costumavam fazer no período da ditadura militar em casos de censura.
PHA promete divulgar acervo do Muda Mais
BLÁBLÁ NÃO VAI
CALAR O MUDA MAIS
Bláblá precisa entender que na democracia ninguém fala sozinho.
O Conversa Afiada reproduz post de Altamiro Borges, extraído do Blog do Miro:
#MARINACENSURA. ELA PLAGIOU AÉCIO?
Por Altamiro Borges
A própria mídia oposicionista já demonstrou que o programa de Marina Silva chupou vários trechos das plataformas dos outros candidatos – em alguns parágrafos, a cópia foi na íntegra. Até Aécio Neves ironizou a conduta da ex-verde, agradecendo “pelo plágio das propostas do PSDB”. Mas tudo bem! Afinal, Marina Silva não tem mesmo compromissos programáticos – quatro tuites do pastor Silas Malafaia bastaram para ela mudar de opinião sobre os direitos dos homossexuais. Pior do que plagiar programa, porém, é copiar a postura truculenta do senador tucano, que adora perseguir os ativistas digitais. Nesta terça-feira (16), por solicitação da coligação de Marina Silva, a Justiça decidiu censurar o site “Muda Mais”.
O ministro Herman Benjamin, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou que o site, que apoia a candidatura de Dilma Rousseff à reeleição, seja retirado imediatamente do ar. A decisão, em caráter liminar, atende à reclamação feita pela coligação encabeçada por Marina Silva. A queixa apresentada é a mais absurda possível. Alega que o “Muda Mais” e o site oficial de Dilma Rousseff são alimentados pela mesma equipe, “com o mesmo grau de sofisticação e com conteúdos exclusivos e semelhantes entre si”. Na sua sentença, o ministro Herman Benjamin ainda justificou que a propaganda eleitoral na internet, autorizada em 5 de julho, só pode ser realizada nos portais do candidato, do partido ou da coligação.
Na sua estranha interpretação da lei, o ministro afirmou que “a manutenção da referida página na internet, por pessoa jurídica não identificada como personagem do pleito, com forte conteúdo eleitoral favorável a um dos candidatos, poderá provocar desequilíbrio na disputa eleitoral”. O TSE nunca se pronunciou sobre as mentiras publicadas quase diariamente na mídia monopolista, que provoca, de fato, “desequilíbrios nas disputas eleitorais”. A liminar concedida será agora analisada pelo plenário do tribunal. Caso confirme a sentença, os responsáveis pelo site “Muda Mais” ainda terão que pagar multas, que variam de R$ 5 mil e R$ 30 mil.
A retirada do site do ar, pedida pela coligação de Marina Silva, é evidentemente um ato de censura, uma agressão à liberdade de expressão. Nos últimos meses, Aécio Neves ingressou com vários processos na Justiça contra o Google, o Facebook e o Twitter solicitando os perfis dos usuários das redes sociais. Ele também arranjou mandados de segurança para invadir residências de ativistas digitais. Mas o ditador tucano, famoso por perseguir jornalistas e por corromper e censurar a imprensa em Minas Gerais, ainda não havia conseguido tirar no ar um site. Marina Silva, que se apresenta como expressão da “nova política”, terá mais esta macula na sua biografia. Ao plagiar Aécio Neves, ele o superou na arbitrariedade!
Leia, abaixo, a nota oficial da página sobre o fato.
ATENÇÃO – ESTAMOS SAINDO DO AR.
O Muda Mais acredita que o amplo debate de ideias, posicionamentos e propostas é crucial para a democracia. Acreditamos também que a internet é o meio mais democrático e criativo de fazer o debate politico eleitoral. É o canal de comunicação que quebrou o monólogo da grande mídia, permitindo a milhares de pessoas que expusessem suas vozes e opiniões, antes abafadas. E esse poder de comunicação digital deve ser usado com discernimento, respeito e compromisso com a verdade.
Por isso mesmo, o Muda Mais sempre teve o caráter de levar o debate para as redes, se baseando na honestidade dos fatos, em uma boa apuração e na checagem das informações que servem ao diálogo franco e aberto. Uma de nossas principais diretrizes é a disputa no campo político entre projetos de país, sem agressões pessoais ou infundadas a ninguém, ataques desrespeitosos ou mentiras. Nossa postura tem sido, inclusive, a de apontar boatos e artificialidades construídas – mesmo quando elas agem em benefício da nossa candidata.
Temos lado, e sempre deixamos isso claro: defendemos, baseados em informações verdadeiras, o projeto de país em que acreditamos, e apontamos as incongruências dos projetos de nossos adversários. Esse foi o tipo de debate que estabelecemos com Aécio, com Eduardo Campos e, agora, com Marina Silva.
Fomos pegos de surpresa com a postura de Marina Silva e sua tentativa de censura ao Muda Mais. Justamente da candidata que afirma ser representante da nova política, que fala em democratizar o debate público e que, assim como Dilma, tem na internet um importante espaço de participação. Foi, no entanto, justamente Marina Silva quem deu uma prova de que não quer o debate, ao entrar no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com um pedido para retirada do Muda Mais do ar.
Vamos proceder à defesa jurídica de todos os pontos que foram questionados, e não vamos deixar que posturas anti-democráticas nos calem. É importante que todos saibam, inclusive nossos adversários: não se cala a internet – a produção, o acesso a informações na web e seu caráter democrático . O Muda Mais carrega em si o espírito da rede. Não se cala a verdade, ela vai continuar circulando pela Internet, entre os militantes e entre aqueles que reconhecem a revolução social que o Brasil trilhou nos últimos 12 anos, sob os governos de Lula e Dilma.
Vamos continuar fazendo o contraponto na política. Marina precisa entender que na democracia ninguém fala sozinho. Tentar calar o Muda Mais é tentar calar o debate político.
Foto de capa: Reprodução / Facebook
BARÃO DE ITARARÉ REPUDIA CENSURA AO 'MUDA MAIS
Retirado do ar pela Justiça Eleitoral após ação movida pela candidata Marina Silva (PSB), o site Muda Mais publicou nota oficial, na noite desta terça-feira (16), repudiando a decisão e avaliando o caso como uma tentativa de censura. O Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé lamenta a atitude da candidata, que independente de qualquer disputa partidária e ideológica, promove um ataque direto à liberdade de expressão.
Para o Barão de Itararé, a ação é um choque frontal à democratização do debate público na Internet e ignora a dinâmica das redes sociais, da blogosfera e das plataformas digitais em geral, que representam uma possibilidade, ainda que em disputa, de democratizar radicalmente a informação.
Ao procurar a Justiça para calar críticos, a candidata repete o também presidenciável Aécio Neves (PSDB), que recentemente processou o Twitter a fim de obter registros cadastrais e eletrônicos de 66 perfis de usuários, acusados por ele de formar uma rede orquestrada para disseminar ofensas e mentiras (saiba mais sobre o caso aqui)
Coordenado pelo jornalista e ex-ministro das Comunicações Franklin Martins, o Muda Mais está fora do ar e exibe, no lugar da página, um texto no qual garante que se defenderá judicialmente. Na nota oficial, o veículo argumenta que “o amplo debate de ideias, posicionamentos e propostas é crucial para a democracia” e que “a Internet é o meio mais democrático e criativo de fazer o debate político eleitoral”. “O canal de comunicação quebrou o monólogo da grande mídia”, acrescenta, “permitindo milhares de pessoas que expusessem suas vozes e opiniões, antes abafadas”.
Confira abaixo a íntegra da nota oficial publicada pelo Muda Mais:
Marina foge do debate e quer calar o Muda Mais
O Muda Mais acredita que o amplo debate de ideias, posicionamentos e propostas é crucial para a democracia. Acreditamos também que a internet é o meio mais democrático e criativo de fazer o debate politico eleitoral. É o canal de comunicação que quebrou o monólogo da grande mídia, permitindo a milhares de pessoas que expusessem suas vozes e opiniões, antes abafadas. E esse poder de comunicação digital deve ser usado com discernimento, respeito e compromisso com a verdade.
Por isso mesmo, o Muda Mais sempre teve o caráter de levar o debate para as redes, se baseando na honestidade dos fatos, em uma boa apuração e na checagem das informações que servem ao diálogo franco e aberto. Uma de nossas principais diretrizes é a disputa no campo político entre projetos de país, sem agressões pessoais ou infundadas a ninguém, ataques desrespeitosos ou mentiras. Nossa postura tem sido, inclusive, a de apontar boatos e artificialidades construídas - mesmo quando elas agem em benefício da nossa candidata.
Temos lado, e sempre deixamos isso claro: defendemos, baseados em informações verdadeiras, o projeto de país em que acreditamos, e apontamos as incongruências dos projetos de nossos adversários. Esse foi o tipo de debate que estabelecemos com Aécio, com Eduardo Campos e, agora, com Marina Silva.
Fomos pegos de surpresa com a postura de Marina Silva e sua tentativa de censura ao Muda Mais. Justamente da candidata que afirma ser representante da nova política, que fala em democratizar o debate público e que, assim como Dilma, tem na internet um importante espaço de participação. Foi, no entanto, justamente Marina Silva quem deu uma prova de que não quer o debate, ao entrar no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com um pedido para retirada do Muda Mais do ar.
Vamos proceder à defesa jurídica de todos os pontos que foram questionados, e não vamos deixar que posturas antidemocráticas nos calem. É importante que todos saibam, inclusive nossos adversários: não se cala a internet - a produção, o acesso a informações na web e seu caráter democrático . O Muda Mais carrega em si o espírito da rede. Não se cala a verdade, ela vai continuar circulando pela Internet, entre os militantes e entre aqueles que reconhecem a revolução social que o Brasil trilhou nos últimos 12 anos, sob os governos de Lula e Dilma.
Vamos continuar fazendo o contraponto na política. Marina precisa entender que na democracia ninguém fala sozinho. Tentar calar o Muda Mais é tentar calar o debate político.
Do Facebook do Muda Mais:
Ontem, fomos censurados por #MarinaCensura. Assim, o nosso site saiu do ar. Mas #MarinaCensura não lembrou que o Google salva o cache de todas as páginas da internet - uma espécie de histórico. Ou seja: ainda dá pra ler oMuda Mais e entender o que tanto incomodou a candidata.
Resta-nos descobrir se #MarinaCensura também irá censurar o Google em nome da 'nova' política. Se você não souber como pesquisar os caches do Google, confira na imagem abaixo.
Ah! Fomos censurados, mas ainda estamos firmes e (mais) fortes nas redes. Conheça a gente em outros canais:
Resta-nos descobrir se #MarinaCensura também irá censurar o Google em nome da 'nova' política. Se você não souber como pesquisar os caches do Google, confira na imagem abaixo.
Ah! Fomos censurados, mas ainda estamos firmes e (mais) fortes nas redes. Conheça a gente em outros canais:
Nenhum comentário:
Postar um comentário